São Carlos registra uma média de 5 infartos agudos do miocárdio por dia, o que resulta em 35 casos por semana, 150 casos por mês e 1.825 por ano. Os dados oficiais são da Santa Casa de Misericórdia, principal hospital da região.
O Infarto Agudo do Miocárdio é a maior causa de mortes no país. Estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito. Para diminuir o risco de morte, o atendimento de urgência e emergência, nos primeiros minutos, é fundamental para salvar uma vida.
No Brasil, estima-se que ocorram entre 300 mil e 400 mil casos de infarto por ano, com um óbito a cada 5 a 7 casos. Os principais fatores de risco para o infarto são o tabagismo, o colesterol em excesso, a hipertensão, a obesidade, o estresse, a depressão e a diabetes.
O médico cardiologista da Santa Casa, Vicente Matinata, destaca que os números de São Carlos refletem o que em média ocorre também no Brasil. “Existe uma variação de região para região e de períodos do ano. No inverno ocorrem mais casos de infarto. Temos em São Carlos um centro de referência que inclui cidades da região. Os fatores de risco são a hipertensão arterial, a diabetes, o tabagismo, o sedentarismo, o colesterol alto. Estes fatores são quase todos assintomáticos, são problemas silenciosos”, comenta o especialista.
Mesmo que a pessoa acometida por um infarto sobreviva, ele pode passar a ter que convier com sequelas. “Quando acontece o infarto, há grandes chances de haver sequelas. A pessoa que sofre o infarto precisa procurar socorro com urgência para avaliar se tem que fazer um cateterismo de urgência. Muitas vezes o infarto pode deixar uma insuficiência cardíaca”, explica Matinata.
Informações Importantes
Infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco é a morte de células do músculo do coração devido a formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa.
Pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo da área que foi obstruída.
Em casos raros, o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo o fluxo sanguíneo ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do próprio coração e que se aloja no interior dos vasos.
Sintomas
Dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, braço direito. Essa dor costuma ser intensa e prolongada, acompanhada de sensação de peso ou aperto sobre o tórax, provocando suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio.
Em idosos, o principal sintoma do infarto agudo do miocárdio pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente.
Nos diabéticos e idosos, o infarto também pode ocorrer sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito.
Em idosos, o principal sintoma do infarto agudo do miocárdio pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente.
Nos diabéticos e idosos, o infarto também pode ocorrer sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito.
Nos diabéticos e idosos, o infarto também pode ocorrer sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito.
Entenda
Fatores de Risco: Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso. Além do infarto, essas condutas podem provocar hipertensão, AVC, obesidade, depressão e diabetes.
Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.
Tratamento: Infarto é uma emergência que exige cuidados médicos imediatos. Identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa. O tratamento, geralmente, é cirúrgico e/ou medicamentoso, com uso de anticoagulantes, por exemplo.
Prevenção: Prática regular de atividades físicas, alimentação adequada, não consumo de álcool e qualquer tipo de tabagismo.
A orientação é para que as pessoas passem por avaliação médica anualmente ou sempre que apresentarem sintomas como falta de ar, dor no peito, inchaço, tontura, palpitações ou desmaio. As informações são da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares vinculada ao Ministério da Educação.