A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, confirmou mais três casos de coqueluche em São Carlos. Até o momento, são seis casos da doença infecciosa aguda constatados na cidade neste ano.
Também conhecida como "tosse comprida", a coqueluche afeta as vias respiratórias e causa crises de tosse seca e falta de ar. É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar através da tosse, espirros ou mesmo ao falar. Ela ocorre principalmente em crianças e bebês menores de um ano de idade, quando ainda não se completou o esquema vacinal primário com as três doses da vacina Pentavalente (e que devem ser tomadas aos dois, quatro e seis meses de vida).
Neste ano, o Ministério da Saúde alertou para o reaparecimento da doença e aumento de casos. Em junho, a pasta publicou uma nota técnica sobre a ocorrência da coqueluche no país e destacou a importância da vacinação. A nota foi publicada depois de o Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças divulgar que pelo menos 17 países da União Europeia e outras nações, como China, Estados Unidos e Israel, registraram aumento da doença.
A principal forma de combate à coqueluche no Brasil é a vacinação. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o imunizante é destinado a crianças, gestantes, puérperas e profissionais da saúde. As doses estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) de São Carlos.
Em 2023, a cidade registrou um caso de coqueluche – uma criança menor de um ano de idade –. Já entre os seis casos de 2024, estão duas crianças com menos de um mês de idade (uma com 15 e outra com 21 dias), duas com menos de um ano (uma com três e outra com cinco meses), uma com um ano e outra com 55 anos.