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quinta, 23 de janeiro de 2025
Saúde

Picadas de insetos: como prevenir e agir em casos de reação alérgica

A alergologista Dra. Marilene Ricci Ganem explica como identificar reações alérgicas, quais insetos merecem atenção e a importância do uso de repelentes

23 Jan 2025 - 11h47Por Assessoria de Imprensa
Picadas de insetos: como prevenir e agir em casos de reação alérgica - Crédito: Freepik Crédito: Freepik

Com a chegada das altas temperaturas, o aumento da circulação de insetos traz consigo um risco que vai além do incômodo: as picadas podem desencadear reações alérgicas e, em casos graves, até mesmo situações de emergência médica. Segundo a Dra. Marilene Ricci Ganem, alergologista, a prevenção é fundamental para minimizar os riscos e evitar complicações.

O papel dos repelentes na prevenção

O uso de repelentes é uma medida essencial, especialmente em áreas com maior presença de vegetação, como parques e regiões rurais. “Repelentes à base de DEET, Icaridina ou IR3535 são os mais eficazes contra mosquitos como o Aedes aegypti e borrachudos, que são mais frequentes em áreas com grande presença de natureza”, orienta a Dra. Marilene. A aplicação deve seguir as instruções do fabricante, respeitando a frequência de reaplicação e evitando o contato com mucosas.

Como identificar uma reação alérgica

Após uma picada, é normal que a região apresente vermelhidão e coceira leve. No entanto, atenção é necessária se surgirem sintomas como inchaço intenso, dor persistente, dificuldade para respirar, tontura ou mal-estar generalizado. “Esses sinais podem indicar uma reação alérgica mais grave, como a anafilaxia, que exige atendimento médico imediato”, alerta a especialista.

Para reações leves, lavar o local com água e sabão e aplicar compressas frias pode ajudar a aliviar o desconforto. Já para o alívio de coceira, cremes com corticosteróides ou anti-histamínicos podem ser utilizados, sempre sob orientação médica.

Insetos que merecem atenção

Alguns insetos são conhecidos por causar reações alérgicas graves, e outros ainda podem transmitir doenças. Abelhas e vespas, por exemplo, liberam veneno que pode causar reações intensas em pessoas alérgicas. “Borrachudos, comuns em áreas próximas a rios e com vegetação densa, podem provocar inflamações locais bastante incômodas e difíceis de tratar”, explica Dra. Marilene.

Já mosquitos como o Aedes aegypti merecem atenção redobrada por serem vetores de doenças como dengue, zika e chikungunya.

O que fazer em caso de emergência

Em situações de reação grave, procure ajuda médica imediatamente. Se a pessoa apresentar sinais de anafilaxia, como dificuldade respiratória, lábios inchados ou queda de pressão, é fundamental administrar adrenalina, caso disponível, e acionar o serviço de emergência.

No caso de picadas de abelhas, remova o ferrão o mais rápido possível para evitar que o veneno continue sendo liberado. “Use algo rígido, como o canto de um cartão, para raspar o ferrão, evitando apertar a área”, orienta Dra. Marilene.

Dicas para evitar picadas

  • Use roupas claras e de mangas compridas, especialmente em locais com vegetação.
  • Evite perfumes e produtos com fragrâncias fortes que possam atrair insetos.
  • Instale telas em janelas e use mosquiteiros em áreas com maior presença de mosquitos.

Com os cuidados adequados, é possível minimizar os riscos associados às picadas de insetos e aproveitar o verão com tranquilidade.

 

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