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terça, 22 de outubro de 2024
Saúde

Pesquisa da UFSCar avalia mulheres atletas que praticam esporte com mudança de direção

A pesquisa tem como objetivo avaliar se a força de alguns músculos do quadril e do joelho está associada com a biomecânica do membro inferior durante a execução de uma tarefa de corrida com mudança de direção.

14 Ago 2024 - 17h41Por Assessoria
Pesquisa da UFSCar avalia mulheres atletas que praticam esporte com mudança de direção - Crédito: gpointstudio/ Freepik Crédito: gpointstudio/ Freepik

Uma pesquisa de mestrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo avaliar mulheres atletas, entre 18 e 35 anos, que praticam esporte com mudança de direção, como futsal, handebol, basquetebol, flag, rugby entre outros. O estudo tem como finalidade entender se a força dos músculos isquiotibiais, quadríceps e glúteo médio é fator preditivo da magnitude do momento externo abdutor do joelho (força que faz o joelho ir para dentro) durante uma tarefa que envolve uma corrida com mudança de direção, chamada side-step cutting.  O estudo é realizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, conduzido pelo mestrando e fisioterapeuta Vinicius Bianquini, sob orientação do Prof. Dr. Fábio Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.

Uma lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é considerada grave devido ao tempo que afasta o atleta da prática esportiva, podendo ser por volta de 10 meses após uma cirurgia de reconstrução. Sabe-se que mulheres atletas que participam de esportes que envolvem saltos e mudanças de direção possuem 4 a 6 vezes maiores chances de lesar o LCA quando comparadas aos homens atletas. Atrelado a isso, a lesão do LCA é ocorre sem contato, ou seja sem um trauma específico, principalmente em tarefas de mudança de direção. Sendo assim, nosso estudo tem como interesse avaliar se a força muscular do joelho e do quadril possuem relação com a força externa abdutora do joelho, um fator de risco para lesão do LCA. A avaliação biomecânica ocorrerá com o teste de mudança de direção à 45° por meio de um sistema de câmeras e a avaliação da força muscular será por meio da dinamometria isométrica. "Entender se existe essa relação é importante, assim como, poder desenvolver novas abordagens terapêuticas para prevenção de lesões mais eficazes para essas atletas”, aponta o pesquisador.

Os testes serão feitos durante uma única visita agendada à UFSCar no Laboratório de Avaliação e Intervenção em Ortopedia e Traumatologia (LAIOT).

Voluntários

São convidadas para a pesquisa pessoas, mulheres entre 18 e 35 anos, que praticam esportes entre 2 a 3x na semana por pelo menos 30 minutos que envolvam mudança de direção (futsal, handebol, basquetebol, flag, rugby, etc). As participantes não podem ter dores no joelho, presença de lesões no tronco e no membro inferior nos últimos 6 meses que afastaram por pelo menos 2 semanas da prática esportiva, assim como cirurgia musculoesquelética no membro inferior.

Link de acesso ao formulário de interesse:
https://forms.gle/eTpBJ2UEEAMgXF1i8

O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da UFSCar (CAAE: 78050824.6.0000.5504)

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