
O AME de São Carlos, foi inaugurado no dia 28 de março de 2018, há exatamente 7 anos, pelo então governador do Estado de São Paulo e hoje vice-presidente da República, Geraldo Alckmin para atender a várias cidades da Região Central Paulista.
O programa trouxe à cidade uma unidade de alta resolutividade, com modernos equipamentos, que oferece consultas, exames, e, em alguns casos, cirurgias ambulatoriais, proporcionando maior rapidez ao diagnóstico e ao tratamento dos pacientes.
De acordo com o Governo do Estado para a implantação do ambulatório na cidade foram investidos mais de R$ 2,4 milhões para a compra de equipamentos, mobiliários e adequação do prédio, incluindo aluguel. O serviço foi implantado gradativamente, mas começou com o atendimento em 7 especialidades, das 24 previstas. Urologia, Proctologia, Dermatologia, Neurologia Adulto, Neurologia Infantil, Gastroenterologia e anestesia são as especialidades iniciais definidas pelo Conselho Regional de Saúde. A unidade iniciou os trabalhos oferecendo de 1.100 a 1.200 consultas por mês, porém o serviço será referenciado.
Antes da solenidade de inauguração, o prefeito Airton Garcia levou o governador Geraldo Alckmin para conhecer o prédio pertencente ao INSS, imóvel solicitado pelo município para que futuramente seja instalado o AME São Carlos. Na época o desejo dele era poder transferir o AME para o imóvel da Rua Major José Ignácio por entender que é um local apropriado, um local com tamanho excelente e praticamente no centro da cidade.
O AME São Carlos está localizado na avenida Sallum, nº 1.587, na Vila Prado. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. A Organização Social responsável pelo gerenciamento era a Santa Casa de Marília e hoje é a Santa Casa de Franca.
NOVO AME? - Em recente entrevista exclusiva ao SCA, o secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, descartou qualquer possibilidade de São Carlos ganhar uma nova unidade do Ambulatório Médico de Especialidades (AME).
Porém, ele não descartou a possiblidade de uma ampliação das dependências do AME já existente, que hoje funciona na Avenida Sallum, na Via Prado. Paiva estuda a possiblidade de construir, em parceria com a Prefeitura, um prédio próprio para o AME. Existe uma área já destinada, por lei, para esta finalidade, nas imediações do CEDIN, próximo ao Hospital Universitário. Paiva esteve em São Carlos no dia 9 de novembro, para participar das festividades dos 133 anos de funcionamento da Santa Casa de Misericórdia.
“Duas unidades do AME em São Carlos é impossível. O AME vem dentro de uma loca de assistência à saúde para uma cidade com até 500 mil habitantes. Então duas unidades em uma só cidade nós não temos em nenhum município do Estado de São Paulo. Mas há a previsão de estarmos ampliando o AME de São Carlos. Estamos pensando num futuro próximo, inclusive construir um prédio próprio para o AME numa área que já tem esta destinação”, destacou ele.
O SÃO OS AMES - Os AMEs são unidades de alta resolutividade, com modernos equipamentos, que oferecem consultas, exames e, em alguns casos, cirurgias em um mesmo local, proporcionando maior rapidez ao diagnóstico e ao tratamento dos pacientes. O novo modelo começou a ser implantado em 2007 no Estado de São Paulo e desde 2015 o Governo do Estado tem investido para transformar todas as suas unidades em Ame Mais, que são ambulatórios que possuem centro cirúrgico e hospital dia para pequenas e médias cirurgias. Atualmente o Estado conta com 63 AMEs, sendo 35 deles AMEs Mais.
A instalação dos AMEs é definida após avaliação técnica da demanda por atendimentos ambulatoriais na rede pública de saúde de cada região. Os atendimentos nos AMEs são referenciados e programados.
O objetivo dessas unidades é proporcionar atendimento de forma próxima e acessível ao cidadão, por meio da prestação de um conjunto de serviços que garantam uma intervenção rápida e eficaz, a fim de promover o diagnóstico precoce, orientar a terapêutica e ampliar a oferta de serviços ambulatoriais especializados, atendendo à necessidade regional nos problemas de saúde que não podem ser plenamente diagnosticados ou orientados na rede básica, pela sua complexidade, mas que não precisam de internação hospitalar ou atendimento urgente.