A família do empresário Fábio Luis Alves Gaspar, conhecido como Fabinho Cross, morto em uma casa noturna na cidade de Araraquara, no último domingo (1), busca por justiça e uma investigação mais rigorosa por parte da Polícia Civil.
Após a missa de sétimo dia do seu falecimento, ocorrida na noite de sábado (07), os familiares de Fábio fizeram uma manifestação, foram até o local onde ocorreu o crime, com balões, velas e cartazes, homenageando-o e pedindo por justiça.
O caso segue sob investigação da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e segundo a advogada de Fábio, Josimara Veiga Ruiz, o boletim de ocorrência foi registrado como "morte suspeita" e testemunhas que estavam no estabelecimento, disseram que ele comprou e quebrou uma garrafa de whisky e que em consequência disso, os seguranças o retiraram de lá e utilizaram o golpe conhecido como mata-leão.
O delegado Fernando Teixeira Bravo, responsável pela DIG, disse que o laudo da perícia deve sair em 10 dias e que isso será fundamental para ajudar esclarecer a morte de Fábio, além das investigações e oitivas das testemunhas.
A versão dos fatos, apresentada pelos representantes e seguranças da casa noturna, registrada em boletim de ocorrência, diz que Fábio estava alterado e mexendo com várias pessoas, sendo necessária a intervenção da equipe de segurança, e que no momento em que eles agiam, a vítima passou mal e teve uma parada cardiorrespiratória, sendo socorrida pela USA (Unidade de Suporte Avançado) do Samu até a Santa Casa, onde veio a óbito.
No entanto, essa versão vai contra as afirmações das testemunhas, que dizem que Fabinho Cross foi violentamente agredido pelos seguranças do estabelecimento e que viram ele sendo colocado em uma sala.
A casa noturna foi procurada, mas até o fechamento da reportagem não se manifestou, tendo publicado apenas uma nota em suas redes sociais, afirmando apenas que se solidariza com a família e os amigos, e que está colaborando com as investigações.