Em nota enviada à imprensa, Newton Lima criticou a aprovação da Taxa do Lixo (Taxa de Manejo de Resíduos Sólidos Domiciliares e Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde) e da Taxa de Iluminação Pública (Contribuição para Custeio da Iluminação Pública) em São Carlos, afirmando que a medida "demonstra o caráter do 'governo' atual e futuro de Netto Donato" e "desmascara o discurso eleitoreiro feito para ganhar o pleito municipal".
Apenas os vereadores Raquel Auxiliadora (PT), Djalma Nery (PSOL) e Azuaite Martins de França (Cidadania) votaram contra os dois projetos aprovados na terça-feira (26) por 17 parlamentares. Lima afirmou que as propostas foram enviadas "no apagar das luzes de 2024 sem qualquer transparência ou espaço para debates com a população".
Segundo lei aprovada na Câmara Municipal, em 2025 o são-carlense terá que pagar até R$ 33,36 pela Taxa do Lixo, cobrada na conta de água do SAAE, e até R$ 23,60 pela Taxa de Iluminação, incluída na conta de energia elétrica da CPFL.
Lima lembrou que, durante a campanha eleitoral, Netto Donato "afirmou por várias vezes que não haveria aumento de impostos ou criação de taxas" e acusou o prefeito eleito de espalhar fake news sobre possíveis aumentos tributários no governo anterior. "Enquanto iludia o eleitor com discursos mentirosos, Netto Donato e seu consórcio político já trabalhavam na criação das novas taxas", afirmou.
Finalizando, Lima classificou como "lamentável" a postura dos vereadores que apoiaram os projetos e chamou o comportamento do governo Netto Donato de "antidemocrático e covarde".