O SCA teve acesso ao boletim de ocorrência do triplo homicídio registrado no plantão policial neste domingo (29). As vítimas foram Zelma Maria Raymundo de Oliveira, 74 anos, o ex-marido dela, João Batista de Oliveira, 77, e o motorista Reginaldo Aparecido Pereira Lima, 44. Todos foram mortos com tiros.
Segundo o registro policial, uma viatura da Polícia Militar foi acionada na rua Episcopal, pelo Centro de Operações (COPOM), pois no imóvel poderia estar ocorrendo um furto. Rapidamente a equipe se deslocou até o endereço e encontrou o enteado da moradora na frente. Ele narrou que encontrou o portão e a porta da cozinha abertos, contudo, informou não ter adentrado na casa. Neste instante os policiais ingressaram no imóvel que estava com as luzes apagadas e na cozinha encontraram o corpo de Zelma e perto havia uma poça de sangue. Ao acender as luzes, os PMs encontraram no mesmo cômodo o corpo do motorista Reginaldo. O Samu e o Resgate do Corpo de Bombeiros foram acionados, porém as vítimas já estavam sem vida.
Os policiais voltaram a fazer contato com o enteado da mulher e contaram o que haviam encontrado dentro da casa. O homem então informou que o pai foi casado com Zelma, mas há 15 dias haviam se divorciado. Disse ainda que o pai residia nas proximidades, mais precisamente, na rua 13 de Maio.
Policiais foram até o local e encontraram o portão fechado com uma corrente e um cadeado. Eles cortaram a corrente e já na sala da casa encontraram João Batista sem vida, sentado em uma cadeira com um tiro na nuca.
A Polícia Científica foi acionada e realizou a perícia nas duas casas. Os peritos constataram que Zelma e Reginaldo foram mortos com tiros na cabeça, enquanto que João Batista apresentava um ferimento também provocado por tiro na região da nuca.
Nenhuma arma e nem estojos deflagrados foram encontrados nas residências.
O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e do plantão policial apreenderam celulares, computadores e documentos.
No cruzamento das ruas 13 de Maio e Episcopal existe uma câmera de monitoramento da GCM. Segundo o secretário de segurança pública, Samir Gardini, as imagens serão entregues à Polícia Civil e devem ajudar na elucidação do crime.