O pintor de paredes Aelson de Almeida Ribeiro, de 42 anos, que ficou conhecido como Serial Killer do Cidade Aracy, após ser acusado de matar três pessoas e enterrar os corpos no quintal de casa, foi condenado por uma das mortes após julgamento realizado nesta quarta-feira (18), no Fórum Criminal de São Carlos.
O conselho de sentença formado por sete jurados reconheceu as provas apresentadas pela promotoria de acusação, bem como o depoimento de testemunhas e considerou Aelson culpado pela morte de Luís Fernando Pereira Luna, 24 anos, o "Jhow", que foi morto com golpes de enxadão na noite do dia 2 de março de 2022 e enterrado no quintal da casa localizada no Cidade Aracy.
Os jurados também entenderam que Aelson agiu por motivo torpe e utilizou meios cruéis para matar a vítima.
O júri terminou por volta 21h. Ao final, o juiz Dr. Antonio Benedito Morello proferiu a sentença, condenado Aelson a 17 anos de reclusão pelo assassinato de Luís Fernando Pereira Luna, além de 1 ano, 1 mês e 10 dias de reclusão pelo crime de ocultação de cadáver. Ele não poderá recorrer em liberdade.
A acusação ficou por conta do promotor público Dr. Daniel Henrique da Silva Miranda e a defesa contou com o advogado Dr. Reginaldo da Silveira.
Aelson ainda deverá ser julgado por duas mortes, confira:
RITA- Baloo revelou que teve três relacionamentos com mulheres e um deles foi em 2001, quando viveu amasiado com uma de suas vítimas, a aposentada Rita de Oliveira da Silva, 45 anos, a qual teve uma filha, porém a criança teria nascido morta. Posteriormente abandonou Rita e somente no final de 2021, voltou a ser relacionar como amigo de Rita, que estaria viciada em drogas e também teria promovido furtos contra ele, que teria se revoltado e a matou no final do mês de fevereiro do ano passado e enterrou seu corpo no quintal de sua casa.
ARIANE - Na tarde do dia 11 de abril, Baloo, levou os policiais da DIG em sua casa, na rua Antônio Zacarelli, 27, no Aracy II, onde apontou ao lado de uma bananeira, onde teria enterrado o corpo de Ariane Maia Valeria, 26 anos. Os Bombeiros escavaram e localizaram o cadáver da mulher que foi reconhecido por familiares que a procuravam. Ele disse que matou Ariane, no dia 12 de fevereiro por estrangulamento e após a enterrou em uma cova aberta em aproximadamente 30 minutos. Como os demais assassinatos, ele disse que todos foram cometidos entre as 19h e 20h.