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quinta, 26 de dezembro de 2024
Polícia

"Princesinha do crime" pode ser solta a qualquer momento

29 Jan 2018 - 14h05
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Os advogados de Maria Angélica Macedo da Silva, de 25 anos, a "princesinha do crime", entraram com pedido de habeas corpus nesta segunda-feira (29), no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ela foi condenada a nove meses e 10 dias de prisão no regime semiaberto pelo crime de tentativa de furto. A decisão deve sair em até 48 horas.

A advogada Luzia Helena Sanchez, alega que a jovem já cumpriu 1/3 da pena. O tempo de prisão para o crime de tentativa de furto varia de 1 a 4 anos.

Luzia Helena quer que Maria Angélica cumpra a pena em regime aberto.

Caso a Justiça não acate o pedido da defesa, Maria Angélica, que está presa no Centro de Detenção Provisória de Pirajui, deve ser encaminhada para uma unidade destinada a presas condenadas no regime semiaberto. 

O CRIME

Maria Angélica está presa desde o dia 13 de novembro acusada de tentar praticar furto na casa de um dentista, na rua Campos Sales, no Centro. 

Ao chegar para almoçar com a esposa, o dentista de 51 anos, encontrou uma Zafira, preta, estacionada em frente a sua casa. Ao entrar na residência, o casal percebeu que havia um rapaz perto do portão e também a presença de Maria Angélica que ao ser questionada, disse estar procurando um endereço, que tinha entrado na casa errada. Ao entrar, os moradores encontraram o portão e porta arrombados, porém não notaram o furto de nenhum objeto.

O dentista e a esposa foram até o 1º Distrito Policial prestar queixa e lá detalharam as características dos suspeitos. 

Os investigadores, então, saíram à procura dos acusados e na avenida Araraquara, no bairro São João Batista se depararam com a Zafira que era conduzida por Maria Angélica, que tinha na sua companhia um gesseiro de 18 anos e uma adolescente de 17. O veículo teria sido alugado por ela. 

Depois, os policiais civis fizeram diligências e apreenderam em residências que seriam de pessoas ligadas a acusada dezenas de jóias, relógios, rádios, câmeras fotográficas, pendrives e outros objetos que podem ser produtos de furto e roubo. Em um destes locais, uma jovem confessou que os objetos tinham sido deixados por Maria Angélica, que é suspeita de ter cometido outros crimes na cidade.

Objetos apreendidos e que teriam sido deixados por Maria Angélica. (foto arquivo)

A advogada alega que sua cliente é inocente, que ficou no carro, sem saber que os jovens que a acompanhava iriam fazer na casa do dentista.

Caso a Justiça aceite o pedido de habeas corpus, Maria Angélica pode ser solta a qualquer momento. Caso contrário, será transferida para uma unidade prisional destinada a presos que cumprem pena no regime semiaberto.

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