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sábado, 21 de dezembro de 2024
Polícia

Delegado da DIG diz que caso Yasmin está esclarecido e indicia vizinho pelo crime de latrocínio

Acusado teria sido flagrado pelas câmeras de segurança da vítima invadindo o imóvel na noite do crime.

07 Out 2021 - 20h23Por Redação São Carlos Agora
Delegado da DIG diz que caso Yasmin está esclarecido e indicia vizinho pelo crime de latrocínio - Crédito: Maycon Maximino Crédito: Maycon Maximino

Continua preso o homem apontado como o assassino da jovem Iasmin Smargiase Domingues. Ela tinha 28 anos quando foi encontrada morta, parcialmente carbonizada na casa que morava, no dia 18 de agosto, no jardim Zavaglia. O suspeito é vizinho da vítima.

O delegado Gilberto de Aquino, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), convocou a imprensa na tarde de hoje para dar detalhes sobre as investigações.

Segundo Aquino, inicialmente o homem tentou enganar os policiais se passando por testemunha, apontando o ex-namorado de Iasmin como o autor do crime, mas ele se encontra preso.

Ainda durante as investigações a equipe da DIG encontrou controvérsias nos relatos do vizinho e recebeu informações que ele estaria vendendo objetos que foram subtraídos da casa da vítima e queimando outros no quintal de casa.

“Nós chegamos na casa e ele estava realmente queimando alguns objetos no fundo da casa. Realizamos um pedido de mandado de busca e apreensão. Essas buscas foram concedidas pela Justiça e nos apreendemos aparelhos celulares, encaminhamos para a equipe de perícia e ele [vizinho] foi preso temporariamente”, informou o delegado.

Aquino contou que havia um equipamento DVR que fazia a gravação de câmeras de segurança na casa da vítima, que poderia trazer as imagens do crime, entretanto alguém havia tentado alterar o equipamento, danificando a placa, porém algumas imagens foram recuperadas e mostram os últimos momentos da vítima, inclusive a invasão do autor. “Ele invade a residência, ganha o quintal da casa e a partir dai a câmera é desligada, ou seja, ele entrou na casa, provavelmente após render a vítima, mexeu nas câmeras para que não gravasse mais”.

Em seu depoimento, a avó da vítima informou que perdeu contato com a neta por volta das 23h do dia crime. O horário coincide com o momento que o acusado invadiu a residência.

Ainda segundo o delegado Gilberto de Aquino, há provas robustas que colocam o vizinho na cena do crime, por isso o indiciou o acusado pelo crime de latrocínio, quando se mata para roubar. Desta forma o vizinho deve permanecer preso preventivamente até o pronunciamento da Justiça. O advogado de defesa nega qualquer participação dele  no crime.

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