Bruna Torres - Crédito: arquivo pessoalSerão levados a julgamento na manhã desta terça-feira (4), no Fórum Criminal de Araraquara, os acusados pelo assassinato da travesti Bruna Torres. O corpo dela foi encontrado com pés e mãos amarrados em setembro de 2019, em uma mata às margens da rodovia SP-215, em São Carlos.
Os réus são Caio Augusto Rodrigues Oliezer, Dionathas Batista Oliveira.
O caso foi desvendado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, que não época tinha como delegado titular, Dr. Gilberto de Aquino.
Na época, as investigações conduzidas pela DIG apontaram que o crime aconteceu em uma pensão na rua Guarani, na Vila Furlan, em Araraquara. Segundo o delegado Gilberto de Aquino, o local pertencia a uma cafetina que hospedava profissionais do sexo. Durante o cumprimento dos mandados os policiais descobriram que o imóvel estava fechado desde o dia que o corpo de Bruna foi encontrado.
Vizinhos também relataram que naquela madrugada houve uma discussão e barulho excessivo de arrastar móveis. Eles também informaram que escutaram o veículo do casal suspeito deixando a casa.
Tiago Augusto Chiarelli, de 30 anos, conhecido como “Tamy” ou “Tamiris”, era dono da pensão e está foragido .Caio Augusto Rodrigues Oliezer, de 25 anos era seu namorado.
Dionathas Batista Oliveira também confessou a participação no crime e disse em depoimento que havia sido convidado por Caio para apenas dar um susto em Bruna e que teria ido junto até o local onde o corpo foi desovado.
Segundo informações, uma divida de R$ 800,00 referente ao pagamento da estadia da vítima na pensão teria motivado o crime.
O corpo de Bruna foi sepultado na cidade de Manaus, sua terra natal.
