Em maio, Sesc anuncia eventos que valorizam acolhimento às pessoas refugiadas
8 MAI 2017 • POR • 08h06"Um lugar para chamar de seu". Com este tema, o Sesc São Carlos divulgou domingo, 7, uma programação que busca valorizar o acolhimento às pessoas refugiadas.
São várias atividades que serão realizadas neste mês e que vão desde espetáculos teatrais, palestras, filmes, alimentação e espetáculos que irão ocorrer durante todo o mês.
Um lugar para chamar de seu
A intolerância frente à diversidade étnica, religiosa, social ou política é a causa de perseguições que levam muitas pessoas a tentar reconstruir suas vidas longe de seus países de origem. Com isso, cresce o número de imigrantes e refugiados, que muitas vezes são hostilizados também ao chegar em um novo país.
Para fortalecer o entendimento de que a diversidade cultural não prejudica, mas antes, potencializa as capacidades de cada um e enriquece as expressões humanas, o Sesc tem como valor permanente de sua ação educativa a valorização da convivência entre pessoas com histórias de vida e posicionamentos diversos.
Teatro
Era uma vez sobejaDAmente
Com Renata Martelli e Ruy Deutsch
O espetáculo é um diálogo de texto e música que trata de forma leve e profunda sobre aspectos da condição humana como tolerância, respeito e poder. As narrativas perpassam situações no Oriente Médio, na Alemanha e em outros lugares que abrigam estrangeiros que estão fugindo de perseguição e buscando construir sentido para os dias de hoje.
Duração: 60 minutos.
Dia 10, quarta, às 20h.
Teatro. 12 anos
Ingresso - R$17,00 / R$8,50 / R$5,00
269 lugares
https://www.youtube.com/watch?v=rOjxpwYvYsc
Cinema e vídeo
Faces de um conflito
2016. Direção: André Auler. Edição: Xavi Cortès. Produção: Deeper Produções (São Carlos-SP). Duração: 40min.
O documentário mostra a experiência do fotojornalista Alexandro Auler durante o mês que esteve em Kobane, fronteira da Síria com a Turquia. Mais do que um registro do conflito na região, o filme revela como foi a chegada de Auler à cidade, junto com jornalistas de outras partes do mundo, e como vive aquele povo, que se considera curdo, em meio a toda destruição. Vencedor do Hollywood International Independent Documentary Awards nas categorias de melhor documentário estrangeiro e melhor diretor, e do Los Angeles CineFest como melhor filme na votação do júri e do público, entre outras premiações.
Após a exibição, o diretor André Auler conversa com o público sobre o processo de realização do documentário.
Dia 11, quinta, às 20h.
Teatro. GRÁTIS. Retirada de ingressos com 1h de antecedência.
14 anos
269 lugares
Alimentação
Guisado de quinoa: do Peru aos nossos pratos
Com Carlos Ernesto Durand LLanos
A alimentação está fortemente relacionada com a identidade e o sentimento de pertencimento social das pessoas. A troca de tradições e saberes culinários pode contribuir para a inserção cultural, estimular e facilitar a troca de vivências e de culturas entre brasileiros e pessoas em situação de refúgio. Nesse encontro, são compartilhadas receitas tradicionais peruanas, histórias de vida e impressões e impressões sobre a experiência de ser refugiado no Brasil. Carlos Ernesto Durand LLanos é refugiado peruano.
Dia 23, terça, das 19h às 21h30.
Galpão. GRÁTIS. Inscrições na Central de atendimento. 40 vagas. Livre
Dança
Tempo suspenso
Com Cia. Artesãos do Corpo Dança-Teatro
O espetáculo nasceu a partir de inquietações e questionamentos acerca dos efeitos no corpo da perda e da busca de um lugar e sobre a capacidade humana de redesenhar mapas próprios. Essa criação dá continuidade à pesquisa da Cia. sobre estados físicos e situações em suspensão. Como ponto de partida, a situação dos refugiados que chegam à cidade de São Paulo e os espaços que os acolhem. Partir sem olhar pra trás, sem nada levar. No olhar as últimas imagens da destruição - será que nos veremos de novo?
Direção: Mirtes Calheiros. Intérpretes: Ederson Lopes, Fany Froberville, Leandro Antônio, Mirtes Calheiros e Rodrigo Caffer. Duração: 60 minutos.
Dia 26, sexta, às 20h.
Teatro. GRÁTIS. Retirada limitada a 2 ingressos por pessoa, com 1h de antecedência.
12 anos
269 lugares
https://www.youtube.com/watch?v=Ue6YRBY57Rw
Oficina
Tranças africanas
Com Comunidade Acadêmica Africana de São Carlos e Região (CAASCar)
Uma oportunidade de resgate da tradição africana de fazer tranças. Um aprendizado geracional, quando mães e avós ensinam as filhas a usá-las e praticá-las.
Dia 27, sábado, das 13h às 16h.
Área de convivência externa. GRÁTIS. Inscrições no local da atividade com 15minutos de antecedência. 30 vagas. Livre