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‘Party Dance’ leva de graça 1,5 mil pessoas ao mundo da dança

7 NOV 2016 • POR • 14h26
Foto: Marcos Escrivani

Não importa o ritmo: salsa, pop, anos 80, funk, axé, samba. O que importa é dançar, se distrair, 'curtir' a vida e ter momentos de lazer e diversão. Esta é a proposta de Anderson Almeida Delfino, 30. Ou então Mayckon Booker, profissional na arte da dança e criador do projeto 'Party Dance' que proporciona o aprendizado gratuito da dança a aproximadamente 1,5 mil pessoas. São anônimos de ambos os sexos, com idade que varia dos 5 aos 80 anos em regiões periféricas de São Carlos

Hoje Mayckon Booker dá aulas gratuitas de segunda-feira a sábado em cinco pontos de encontro. Na Emei Lauro Monteiro da Cruz, na Vila Monteiro; na Emei Janete Maria Lia, no Jardim Pacaembu; Emeb Maria Angelina Dagnone de Melo, no Jardim Santra Felícia, na ADPM, no Arnon de Mello e no parque do Kartódromo, no Jardim Bandeirantes. "Mas faço visitas a diversas comunidades carentes no Cidade Aracy, Antenor Garcia, Jardim Zavaglia, entre outros", disse o dançarino.

Mayckon Booker disse que desde os cinco anos tem adoração pela dança e desde então sempre gostava de acompanhar os ritmos musicais. Ao longo dos anos procurou se especializar, ao participar de eventos e há 10 anos tornou-se profissional na arte da dança. Entretanto em 2010 sentiu a necessidade de criar um projeto social que levasse a dança aos "jovens de todas as idades.

"Particularmente sempre desejei ser um artista. Mas queria também um projeto voluntário, trabalhar em prol das pessoas e compartilhar aquilo que mais sei fazer, que é dançar", disse Mayckon. "Acredito que a dança estimula na formação da criança e estimula o talento que cada um tem dentro de si. A dança pode mudar a vida de uma pessoa", garantiu. "Paralelamente ela promove a inclusão social e proporciona a qualidade de vida, pois é uma atividade saudável".

SEM DISTINÇÃO

Não importa o credo, a cor, a raça. "O que vale é ter o prazer da dança". Mayckon Booker deixa claro que praticar dança no Party Dance é gratuito e basta ir aos locais onde são realizados e divertirem-se. "Isso é um projeto que busca integrar as pessoas e proporcionar felicidade", disse.

O professor de dança disse ainda que, com regularidade, o projeto Party Dance realiza ações sociais com o intuito de ajudar famílias carentes. "Em determinadas épocas do ano arrecadamos alimentos e roupas. É uma família unida sempre pensando em outras famílias que possuem necessidades", afirmou.

10 MIL SEGUIDORES

Mayckon Booker tem uma página no Facebook onde tem dez mil seguidores. A fanpage (https://www.facebook.com/mayckonbooker/) proporcionou ao professor de dança mostrar seu trabalho e conquistar simpatizantes. "Considero este projeto importante para a sociedade por ser gratuito. É a realização do meu sonho". 

Para quem quiser manter contato com Mayckon Booker e passar a participar das aulas é basta entrar em contato: https://www.facebook.com/mayckonbookerprofissional?fref=ts

FÃ DE CORAÇÃO

Rita de Cássia Gomes da Silva, 37 anos, casada, é revendedora de cosméticos. Além de participar das aulas de dança, dá um suporte a Mayckon. Deste a produção e às vezes financeiramente.

"Sou fã de coração do Mayckon. É uma pessoa humilde que admiro. Ele faz as coisas de coração", observou. Rita disse ainda que se sentiu valorizada ao praticar a dança. "Emagreci nove quilos, tenho mais disposição, mais saúde".

MUITA SAÚDE

Priscila Inácio, empresária, 31 anos, proprietária do Espaço Vida Saudável não esconde a sua alegria em poder estar presente nas aulas de dança. Ela inclusive foi uma das idealizadoras da ida do projeto ao parque do Kartódromo.

"As atividades que o Mayckon proporciona as pessoas são saudáveis e merecem ser apoiadas. Eu danço e ajudo no que posso. Me sinto bem", garantiu.

"ESQUEÇO DE TUDO"

Tailá "Tata" Eufrasino Victoriano, 29 anos, recepcionista pratica a dança há um mês e meio e neste período emagreceu seis quilos, afirmou toda animada.

"Quando danço, esqueço de tudo. Fico feliz". Para Tata, dançar é uma forma de manter a forma física e deixar a ansiedade de lado. "Tive épocas que era depressiva. Quando comecei a dançar, me 'desliguei' dos problemas. Aqui as atividades são 'puxadas' e não dá tempo de pensar em bobeiras. O negócio é agitar, esquecer dos problemas, curtir o momento e ser feliz", finalizou.