Vazamento de água provoca rachaduras em casas no Recreio São Judas Tadeu
8 NOV 2007 • POR Redação São Carlos Agora • 13h26
Engenheiros e técnicos do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) detectaram na manhã de ontem a origem do problema que ocasionou o comprometimento das estruturas em parte de uma casa e danos em outra na rua José Neubert de Oliveira no Recreio São Judas Tadeu. Um cano quebrado no chão da cozinha foi o responsável pelos estragos, que caso não fossem detectados a tempo poderia prejudicar as demais casas vizinhas.O problema foi verificado na terça-feira de manhã pela moradora da casa 34, Helenita Penteado. Ela disse que verificou pequenas rachaduras se formando na garagem e na sala.“À tarde quando retornei por volta das 17hs, as rachaduras haviam aumentado assustadoramente, sem contar que não conseguia abrir a porta e a janela”, disse a moradora.Preocupada na noite de terça, ela acionou os Bombeiros e a Defesa Civil. A residência número 26, que fica acima da casa de Helenita também apresentou problemas com o surgimento de várias rachaduras e o chão da sala que começou a afundar. Devido ao horário, a Defesa Civil interditou as duas casas já que havia riscos das mesmas desabarem.Ontem de manhã a Defesa Civil, engenheiro, técnicos e funcionários do SAAE e da Secretaria de Obras, foram vistoriar as residências.O engenheiro, Vaico Oscar Preto da Secretaria de Obras, avaliou a estrutura das casas e atestou que a residência de Helenita estava com as estruturas da sala e da garagem condenadas. Ele orientou o chefe da Defesa Civil, Danilo de Almeida a demolir a frente da casa. Na parte da tarde o engenheiro enviou um laudo ao secretário de Governo João Muller atestando os danos provocados e os riscos de desabamento do local. Uma reunião está marcada para hoje cedo entre Muller e Almeida para avaliar se existe a possibilidade da demolição ser realizada por funcionários da própria Prefeitura ou se haverá a necessidade da contratação em caráter de emergência de uma empreiteira especializada. A casa 26 apesar dos danos, não teve suas estruturas comprometidas. Vazamento – Enquanto os engenheiros da secretaria de Obras avaliavam os riscos de desabamentos, técnicos e um engenheiro do SAAE, tentavam detectar onde estava surgindo à infiltração de água responsável pelos danos. Utilizando um aparelho conhecido por Geofone e uma sonda, os técnicos detectaram dois vazamentos na casa de Helenita. Um no pé do cavalete de entrada da água da rua e outro na divisa da garagem com a cozinha. Os funcionários começaram a escavar em vários pontos para avaliar se o vazamento era de esgoto ou de água. Após duas horas de trabalho, os técnicos encontraram o problema. Dentro da cozinha, o cano que estava acoplado em um “T” estava rompido, toda a água que vinha da rua, estava infiltrando por baixo da casa. Quando os funcionários escavaram o ponto exato se surpreenderam com o que viram. O cano estava totalmente rompido, cimento sustentava o T e ao lado deste acessório havia um remendo feito com borracha. O engenheiro da autarquia, José Carlos de Carvalho Vieira, ficou surpreso com o que viu. Mesmo não sendo de responsabilidade do SAAE, já que o problema foi constatado na parte interna da casa, Vieira pediu para que uma equipe de manutenção providenciasse o conserto do cano. Prejuízo – Helenita ficou acompanhando todo o trabalho do SAAE de perto. Moradora há 19 anos na casa que foi financiada junto a Nossa Caixa Nosso Banco, Helenita informou que esta era a primeira vez que tinha esse tipo de problema. Em virtude deste rompimento ela terá sua garagem e a sala demolida. Questionada sobre o prejuízo que irá ter para recuperar sua residência, ela espera que o seguro que o banco oferece aos mutuários, cubram essas despesas. O mesmo devera ocorrer com o dono da casa vizinha que ontem mesmo procurou a agência para providenciar o reparo na casa.