Talento da terra

São-carlense foca medalhas no Mundial de Karatê

João Vitor Paulino Santos, de apenas 20 anos, integra a seleção brasileira e irá representar o Brasil em Veneza, na Itália

24 SET 2024 • POR Marcos Escrivani • 09h58
João Vitor não nega que a expectativa para o Mundial é grande. Entretanto afirma estar otimista e que sonha alto - Divulgação

Líder do ranking em sua categoria (-60 quilos – faixa roxa a preta), o são-carlense João Vitor Paulino Santos, de apenas 20 anos, irá disputar de 6 a 13 de outubro, o Campeonato Mundial de Karatê, que será realizado em Veneza, na Itália.

Um dos 36 integrantes da seleção brasileira, João Vitor é um dos oito paulistas convocados. Mas o único são-carlense que irá competir representando o país. Treinado pelo técnico Adriano Wada, da equipe Wada São Carlos, em 2023 disputou o Pan-Americano em Santiago do Chile e garantiu a medalha de bronze, somando importantes pontos que o colocaram em primeiro lugar do ranking brasileiro em sua categoria.

João Vitor disputa pela primeira vez um mundial. E a jornada que o aguarda é tensa, pois, caso chegue à final em sua categoria, fará cinco lutas. “Independente de tudo, estou muito grato pelo que consegui até aqui. E as conquistas são frutos do trabalho que faço com meu técnico (Adriano Wada). É a recompensa do exigente dia a dia”, disse ao se referir aos treinos diários de segunda-feira a sábado. “São dois treinos diários que exige muito da gente”, comentou.

Pódio, a meta

Ansiedade e tensão. Apesar de tentar manter a calma e a concentração, João Vitor não nega que a expectativa para o Mundial é grande. Entretanto afirma estar otimista e que sonha alto. “Quero medalhar. Sei das dificuldades, mas sei do meu potencial. Conheço muitos adversários e já lutei contra alguns deles que estarão no Mundial. A expectativa é alta e acredito que tenho chances”, comentou.

Sem palavras

Indagado sobre a sensação de poder representar sua equipe, sua cidade, seu estado e seu país em uma competição que reúne as “feras” de todo mundo, o jovem são-carlense não escondeu o orgulho.

“Não tenho palavras. Levar todas essas bandeiras no peito não tem preço. Prometo lutar com garra e determinação. Representar dignamente a todos aqueles que confiam em mim e mostrar meu karatê para o mundo inteiro. Estou muito feliz”, finalizou.