Saúde

Estudo avaliou como o estresse hídrico impacta o café arábica do Cerrado brasileiro

3 SET 2024 • POR Caio Albuquerque/ Assessoria • 15h30

Um estudo publicado na revista Scientia Agricola, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) mostrou que o estresse hídrico altera o crescimento e a uniformidade dos frutos de genótipos de café arábica no Cerrado brasileiro.

De autoria de pesquisadores da Universidade de Brasília, Embrapa Cerrados e Embrapa Café, uma pesquisa avaliou o impacto e a duração do estresse hídrico no crescimento, produtividade e uniformidade de grãos de café a partir de sete regimes hídricos.

Foram avaliados testes de supervisão durante todo o ano com regulação total (FI100) e redução de 50% na regulação de água (FI50); Irrigação com aplicação de déficit hídrico de abril/setembro com ajuste total (WD1100) com redução de 50% de ajuste de água (WD150); Irrigação com aplicação de déficit hídrico de junho/setembro com modificação total (WD2100) e com redução de 50% da modificação de água (WD250), e sequeiro.

Segundo os pesquisadores, as variáveis de crescimento tiveram maiores reduções nos tratamentos de sequeiro. A produtividade média do cafeeiro em 2019 variou de 14 a 120 sacas ha -1 . O Iapar 59 foi o genótipo mais produtivo, mesmo sob baixa disponibilidade hídrica. O longo período de estresse e redução de 50% na disponibilidade de água prejudica a produtividade da planta.