Servidores terceirizados da USP São Carlos podem ficar sem trabalho a partir de 2 de maio
Universidade é acusada de quebrar contrato com a Empresa Safe que contratou aproximadamente 110 colaboradores
26 ABR 2023 • POR Marcos Escrivani • 08h35Após a polêmica que envolveu em março o atraso no pagamento e benefícios de aproximadamente 110 trabalhadores terceirizados do Grupo Safe e que prestam serviços na USP São Carlos, mais um problema deve acontecer nos próximos dias.
Todos os trabalhadores terceirizados que prestam serviços na universidade podem ficar sem trabalho a partir do dia 2 de maio. Vários colaboradores da Safe entraram novamente em contato com o São Carlos Agora e afirmaram que a USP teria quebrado o contrato com a empresa sediada em Suzano e todos seriam dispensados “sem um centavo no bolso”. Segundo um dos denunciantes, a informação que ele teria recebido é que “se quisesse os direitos trabalhista, teria que por na justiça. Não é só eu, mas todo mundo será demitido a partir de 2 de maio”, previu.
Segundo o funcionário que pediu para não ser identificado, a notícia que veicula é que uma empresa emergencial seria contratada. “E a gente como vai ficar? Sem nosso direito trabalhista e sem direitos da rescisão?”, indagou.
SINDICATO
O portal entrou em contato com a Siemaco, sindicato que presa pelos direitos dos trabalhadores terceirizados.
A informação recebida é que os sindicalistas já sabem do fato e que o Jurídico foi acionado para ver quais as atitudes que serão tomadas.
Foi encaminhado documento para a Empresa Safe e para a USP São Carlos e estão no aguardo de respostas sobre tais denúncias para buscar amparar os trabalhadores terceirizados e seus direitos trabalhistas.