Estaria em abandono

Moradores do Aracê de Santo Antonio afirmam que sofrem com descaso da atual gestão

Em uma lista de reclamações, residentes dizem que condomínio de chácaras aguarda por manutenções

17 ABR 2023 • POR Marcos Escrivani • 15h35
Entrada do bairro rural tomada por buracos - Whatsapp SCa

Estradas intransitáveis após a enchente de 2022. Com esta reivindicação, moradores do condomínio de chácaras Aracê de Santo Antonio elaboraram uma considerável lista de reclamações e entraram em contato com o São Carlos Agora para afirmaram que o local sofre com o descanso e abandono por parte da atual gestão.

Segundo eles, mais de 300 famílias residem no Aracê e as estradas que ‘cortam’ o condomínio estariam intransitáveis. Afirmam ainda que a Prefeitura procederia somente o “alisamento” das vias.

Os reclamantes pontuam que os problemas se agravaram desde a enchente de 2022 e desde então os moradores aguardam por uma manutenção. “O canteiro central desapareceu e o mato e a buraqueira tomou conta (Avenida Cesarino Bruno)”, garantiram.

Cansados de tentar buscar o atendimento das reivindicações via Prefeitura, os moradores, não viram outra alternativa a não ser protocolar no Ministério Público um “pedido de socorro”. Até mesmo um veículo de emergência (auto bomba do Corpo de Bombeiros) ficou atolado quando foi realizar um atendimento (no dia 13 deste mês).

AS RECLAMAÇÕES

Abaixo, é reproduzido na íntegra as reclamações encaminhadas pelos moradores do Aracê:

“Não é de hoje que o Aracê de Santo Antônio vem sofrendo com o descaso e abandono da atual gestão.

Existe uma avenida que, desde a enchente do ano de 2022 aguarda por manutenção, onde o canteiro central desapareceu e o mato e a buraqueira tomou conta (Avenida Cesarino Bruno)

Atualmente todas as estradas estão totalmente intransitáveis, não existe uma via se quer em condições de trafegar.

Os moradores do local já não conseguem mais arrumar os veículos, que se danificam a cada dia.

Há anos, quando é realizado a manutenção das estradas, a Prefeitura faz um “alisamento” das estradas e hoje em dia, existem vários pontos em que as estradas baixaram tanto, que tem chácaras que já possuem barrancos de mais de meio metro. As ruas estão virando valas para acúmulo de água, sem contar que estas ruas se afunilam a cada dia, em muitos locais mal passa um veículo (isso falando da Avenida Vicente Massucio Netto – via principal que transitam os ônibus, caminhões e demais veículos)

Residem mais de 300 famílias que sofrem com o descaso do poder público, apesar de possuírem uma Associação de Moradores atuante e que cobra constantemente o Poder Público Municipal.

Os moradores, ficaram no aguardo de promessas por parte de diretores da Secretaria Municipal de Agricultura em relação a manutenção das estradas, o que não ocorreu

Após os moradores cansarem de registrar reclamações junto a ouvidoria, não viram outra alternativa a não ser protocolar no Ministério Público um “pedido de socorro”.

Até mesmo um veículo de emergência (caminhão do Corpo de Bombeiros) ficou atolado quando foi realizar um atendimento (dia 13/04/23).

Moradores já chegaram a ter como resposta de autoridades públicas que foi realizado o recapeamento da Vicinal José Baio, o que de fato não é mentira, no entanto o serviço não foi completamente realizado, tendo laterais que já se encontram com valetas e logo, com certeza o recapeamento será comprometido

Sem contar o abandono da iluminação pública, que na Vicinal José Baio, há mais de anos solicitamos a poda do Sansão do Campo que invadiu esta vicinal, quebra constantemente e obstrui a via e atualmente existem mais de 30 postes com as lâmpadas queimadas e mesmo com muitas reclamações, a CPFL não faz a manutenção. Também foi feito a reclamação na prefeitura, mas, sem efeito.

Temos por todo o Aracê arvores secas e mortas de grande porte, onde já faz mais de um ano que solicitamos a poda, o que também não ocorre.

Na primeira gestão do atual prefeito nos prometeu asfaltar ou colocar briquete em todas as ruas, não foi cumprido e nesta reeleição, não foi diferente, e na realidade mal temos manutenção paliativa. Não temos se quer uma manutenção adequada. Sempre temos de implorar, gastar muito na manutenção dos veículos e depois recebemos as migalhas... Só somos lembrados em época de eleição. Detalhe não somos um bairro rural, pois pagamos IPTU, como qualquer outro bairro.