Sem acordo

Trabalhadores terceirizados cruzam os braços na USP São Carlos

Decisão foi tomada após colaboradores do Grupo Safe estarem com os vencimentos atrasados

17 ABR 2023 • POR Marcos Escrivani • 12h53
Portaria USP 1 - reprodução/USP

Trabalhadores terceirizados da USP São Carlos, após reunião com diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Prestação de Serviços e Conservação e Limpeza Urbana (Siemaco) entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira, 17.

São aproximadamente 600 colaboradores que estariam sem receber os vencimentos desde o dia 4 deste mês. A assessoria de imprensa do sindicato disse ao São Carlos Agora que estaria em negociação com a empresa estabelecida em Suzano/SP e que teria garantido via e-mail que até sexta-feira, 14, resolveria a situação. Porém, o pagamento não teria ocorrido.

Indignados os trabalhadores tentaram junto a reitoria da USP São Carlos uma saída para o impasse, mas a informação que teriam recebido é que a universidade, por ser estatal, nada poderia fazer quanto a questão financeira e sim, somente a Safe.

Outra informação obtida pela reportagem junto aos manifestantes é que alguns terceirizados estariam em busca da rescisão contratual indireta com a contratação de advogados particulares.

Ainda de acordo com os reclamantes, as atividades retornarão à normalidade quando todas as questões pendentes forem resolvidas.

Por sua vez, a USP São Carlos em nota emitida pela assessoria de imprensa, comunicou que a “Prefeitura do Campus da USP em São Carlos já está tomando as medidas cabíveis junto à sua Procuradoria Geral da USP e à empresa contratada para regularizar o atraso nos pagamentos dos salários dos trabalhadores”.