Saúde

Pesquisa da UFSCar oferece tratamento para pessoas que têm dor no ombro

Pesquisa da UFSCar oferece tratamento para pessoas que têm dor no ombro Estudo vai comparar exercícios realizados presencialmente e por telerreabilitação

23 NOV 2022 • POR Assessoria • 11h03
Pesquisa vai oferecer tratamento presencial e por telerreabilitação (Foto: Freepik)

Uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Avaliação e Intervenção do Complexo do Ombro, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários com o objetivo de comparar os resultados de um programa de exercícios terapêuticos para o ombro realizado a partir da telerreabilitação com o mesmo protocolo sendo feito presencialmente. O projeto é desenvolvido pelo doutorando Vander Gava, com orientação da docente Paula Rezende Camargo, do DFisio, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

De acordo com os pesquisadores, a dor no ombro é uma das maiores queixas de dor e causa de perda de função na população. Para eles, o tratamento fisioterapêutico é efetivo e pode ser ampliado a um número de maior de pessoas por meio da telerreabilitação - tratamento ofertado a distância por meio de videochamadas, ligações ou suportes semelhantes. "Os resultados deste estudo ajudarão os clínicos a entenderem se existem diferenças entre a telerreabilitação e o tratamento presencial para a dor no ombro. Além disso, será possível identificar quais as barreiras e os facilitadores do atendimento por telerreabilitação", relata Vander Gava.

A pesquisa vai oferecer uma avaliação presencial aos voluntários e eles também responderão questionários eletrônicos. Após essa etapa, o participante será alocado de forma aleatória para o grupo de telerreabilitação ou para o grupo de tratamento presencial. A equipe de pesquisa já está vacinada e adota todas as medidas sanitárias para a Covid-19.

Para realizar o estudo, estão sendo convidadas pessoas, entre 18 e 60 anos, com dor no ombro há pelo menos três meses, sem histórico de fratura, cirurgia ou luxação no ombro e que não tenham dor significativa na coluna cervical que irradia para o ombro e braço. Os participantes também não podem ter diagnóstico de ombro congelado ou de doença sistêmica que afete as articulações e não podem ter realizado tratamento fisioterapêutico nos últimos seis meses. É necessário residir em São Carlos (SP) e ter disponibilidade para realizar os exercícios duas vezes por semana durante 12 semanas e completar os questionários enviados de maneira online durante o período do estudo. 

Os interessados devem entrar em contato com o pesquisador pelo Whatspp (16) 99734-8105 (Vander Gava) ou pelo e-mail vandergava@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 30909520.6.0000.5504).