Inclusão social

Grupo de capoeira forma professores e gradua 63 crianças em São Carlos

Grupo Sancapoeira realiza encontro que reúne aproximadamente 300 pessoas de 20 cidades da região

16 NOV 2022 • POR Marcos Escrivani • 06h38
Evento em São Carlos reuniu mais de 300 pessoas e graduou 63 anos de ONG - Divulgação

São Carlos sediou domingo, 13, um grande evento de capoeira promovido pelo grupo Sancapoeira e que formou três professores e graduou ainda 63 crianças da ONG Aspe São Pedro Julião Heimad, situada no Douradinho.

Participaram do encontro realizado na Emeb Antonio Stella Moruzzi, no Jardim Tangará, aproximadamente 300 pessoas e a presença de mais de 20 cidades da região. “Com este evento podemos mostrar nosso trabalho e toda a importância cultura e esportiva da capoeira”, disse Jackson Martins dos Santos, 44 anos, um dos professores formados, ao lado de Marcos Bicudo e Celso Palhinha.

Jackson pratica a capoeira há 22 anos e agora formado pelo Contra Mestre Pica Pau (Gilson de Souza) e Contra Mestre Gato (Silvio Brandão), é responsável pelo trabalho na ONG ASPE (São Pedro Julião Heimad) há 3 anos e com diversos trabalhos anteriores em outros locais de São Carlos.

O evento contou com o apoio da Prefeitura Municipal de São Carlos, apoio do vereador Ubirajara Teixeira "Bira" e outros apoiadores.

O novo professor de capoeira em entrevista ao São Carlos Agora disse que tem uma trajetória formada com diversos cursos em São Carlos e diversas cidades da região. “Também tive a oportunidade de conhecer a capoeira no Chile”.

Segundo ele, "como educador sinto uma responsabilidade imensa em transmitir conhecimentos em forma de cultura, esporte e lazer.  É de suma importância passar para as crianças, através do nosso esporte tudo que nossos antepassados puderam contribuir para a construção cultural de nosso país. Hoje a capoeira estando em mais de 150 países, trabalhamos cada vez mais para fortalecer o que é do Brasil”, disse

Jackson disse que o trabalho realizado na ONG Aspe atende 86 crianças e jovens de 5 a 12 anos (ambos os sexos), e algumas crianças com TEA.

“É indescritível como educador, poder mostrar a essas crianças novas possibilidades de explorar o conhecimento e vê-los participando do evento. Foi uma emoção sem comparação saber que ali estava o resultado de todos meus anos de estudo e dedicação a capoeira”, refletiu o novo professor de capoeira de São Carlos.