Assassinada e queimada

Jovem encontrada morta carbonizada pode ter sido vítima de latrocínio

Gilberto de Aquino disse que principal suspeito é um ex-namorado; Iasmin Domingues era deficiente física

18 AGO 2021 • POR Redação • 13h11
Delegado Gilberto de Aquino no imóvel incenciado - Maycon Maximino

A jovem Iasmin Smargiase Domingues, 28 anos, encontrada carbonizada na manhã desta quarta-feira, 18, no quarto de sua casa, na rua Carolina Maria Teixeira Cotrim, no Jardim Zavaglia, pode ter sido vítima de latrocínio. O principal suspeito é seu ex-namorado, conhecido como Alan.

As afirmações foram dada pelo delegado Gilberto de Aquino, responsável por apurar o caso. Em entrevista coletiva, ele salientou que Iasmin vivia sozinha e era deficiente física.

Nas primeiras apurações, junto a vizinhos, obteve várias informações. Durante a madrugada foram ouvidos barulhos e chamaram a atenção.

Uma vizinha afirmou que saiu para ver o que era e garantiu ter visto duas pessoas que estavam no carro da vítima, um Honda. Um deles seria o ex-namorado de Iasmin. Indagado pela testemunha, o suspeito que conhecia a vítima desde a infância afirmou que “iria sumir, porque fez o que tinha que fazer”. A testemunha disse ainda que Alan agredia constantemente Iasmin e já teria furtado um celular dela.

A testemunha disse ainda que viu labaredas sair da casa e tentou arrombar a porta e não conseguiu. Foi no quarto onde dormia Iasmin e conseguiu abrir. Porém viu a jovem caída e queimada.

Aquino disse na entrevista ainda que familiares foram até a casa e reconheceram o corpo de Iasmin.

CAÇA AO EX-NAMORADO

A princípio, o delegado caracteriza o caso como latrocínio (roubo seguido de morte) com agravantes, como o incêndio na casa, que foi considerado criminoso.

Além de matar Iasmin, o ex-namorado é acusado de roubar TV, eletrodomésticos e o carro da vítima. A Polícia Militar foi acionada e está a casa do suspeito de matar a jovem.