Polícia

Fernando Ganci alega que atirou em tatuador por pensar que ele estava armado

11 DEZ 2018 • POR Redação São Carlos Agora • 13h38

O empresário Fernando Ganci, de 40 anos, continua sendo ouvido pelo delegado Gilberto de Aquino, na sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), no Centro de São Carlos. Ele está acompanhado de dois advogados. O interrogatório só deve terminal no final da tarde.

Segundo Aquino, Fernando admitiu que matou o tatuador Marcos Gentil Romero, O Marcos Tsunami, de 36 anos, por causa de uma briga de trânsito. Ele alega que atirou para se defender e disse que foi ofendido por Marcos, que ao descer do carro para se desculpar, pensou que ele estaria armado devido a um movimento que fez com as mãos, que o delegado acredita que tenha sido na intenção de retirar o cinto de segurança. Neste momento Fernando retirou o revólver que estava nas costas e efetuou os disparos.

A arma era do pai falecido e seria levada de uma residência para outra.

Em seguida o autor levou a mãe e a esposa para casa que fica na mesma região, descarregou algumas compras e fugiu com o HB20 sentido a Ribeirão Preto e no caminho dispensou a arma no Rio Mogi Guaçu. Disse ainda que foi para a Bolívia, onde passou duas noites até ser convencido pela esposa a se entregar.

O empresário foi preso na manhã do último sábado (8) pela Polícia Militar Rodoviária em um posto de combustíveis na rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Epitácio, divisa com o Mato Grosso do Sul. 

Durante a tarde o delegado deve reunir a imprensa para dar mais detalhes sobre o depoimento.

Fernando com algema nas mãos e pés no prédio da DIG