Tristeza, emoção, consternação, comoção. A súbita morte de Elisângela Oliveira da Costa Rebordoes, conhecida como Nenê e também Li, junto aos amigos do vôlei, deixou uma lacuna no meio esportivo. Além de comerciante em São Carlos, com lojas no Jardim Cruzeiro do Sul e Cidade Aracy, era uma determinada atleta do Garra 1000, time que defendia desde 2016 e que em 2022 levou o título da Taça de Prata da 7ª Copa AVS/Smec.
Durante todo o sábado, 7, o São Carlos Agora manteve contato com amigos ligados a Li e ficou no ar a sensação da canção de Di Paullo & Paulino, “Estrelinha”, tal o carinho que ela angariava de todos. Tanto dos companheiros de equipe, como dos adversários no momento de cada partida, traduzido em frases da música:...
“... Daqui não é diferente
Te beijo mas você não sente
Quando bater a saudade
Olhe aqui pra cima
Sabe lá no céu aquela estrelinha
Que eu muitas vezes mostrei pra você
Hoje é minha morada
A minha casinha
Mesmo que de longe tão pequenininha
Ela brilha mais toda vez que te vê
Enxugue esse rosto
E venha aqui fora como de costume
Vamos conversar
Pra te alegrar tem até vaga-lume...”
Li estava com o marido Flávio e a filha, Flavinha, na BR-365, entre João Pinheiro e São Gonçalo do Abaeté, em Minas Gerais, quando aconteceu a fatídica colisão. Li morreu presa entre as ferragens. Marido e filha, ambos em estado grave, foram socorridos para hospitais da região. Como filha exemplar, estava a caminho da Bahia onde iria visitar familiares.
O portal, por volta das 22h de sábado, conseguiu as últimas informações sobre Flávio, que quebrou a clavícula e teve o pulmão perfurado e passou por procedimento cirúrgico. Flavinha teve diversas fraturas no tornozelo e teve que retirar o baço após procedimento, mas não corre risco de morte. Amigos do vôlei se uniram em orações e pedem para a população são-carlense mandar energias positivas e orações para pai e filha.
FILHA DE PEIXE... PEIXINHA É...
Mamãe Li era jogadora de vôlei e a paixão pela modalidade esportiva estava no sangue da família e a prova disso é que sua cria, a pequena Flavinha, aos 13 anos, está dando os primeiros passos. Aluna exemplar da escolinha de vôlei da AVS.
Os professores de Flavinha afirmam categoricamente que a garotinha tem talento e afinidade com o vôlei e afirmaram ao portal estarão lado a lado para amparar, incentivar e orientar o pequeno talento são-carlense.
AMOR, EMOÇÃO, EMPATIA
Elisângela, Li, Nenê. Em 2022 ela estampou várias imagens divulgadas pelo SCA em reportagens sobre a Copa AVS/Smec. Atleta de grupo, amiga das amigas e que levava carinho, amor, emoção e empatia, foi homenageada por inúmeros amigos.
O portal publica abaixo algumas das mensagens, como última homenagem a esta são-carlense de coração que virou uma “Estrelinha”:
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“É uma dor, irreparável… Estamos todas destruídas por dentro, pq além dela ser uma pessoa de luz, iluminada, sempre foi uma amiga que cuidava, se preocupada com o próximo. Passo aqui hj pra agradecer as msgs de carinho e as orações! Obrigada” (Patrícia Silva, Garra)
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“Estou sem chão. A Li era mais que uma amiga, uma irmã. Sempre a meu lado, cuidando de todos. Eu ainda não consigo expressar o que estou sentindo. É muito triste”. (Jeane, Garra)
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“Sem palavras...Muito triste. Que Deus conforte toda família e amigos. E que Deus a receba de braços abertos. Vamos orar por ela e seus familiares” (Mococa, Fênix)
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“Que tristeza que Deus conforte o coração de todos e restaure a saúde da filha e do marido dela, estaremos em oração por todos!” (Caloryne, Country Club)
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“Eu não tenho nem o q dizer meu Deus. Uma pessoa incrível e maravilhosa, sempre observadora, compreensiva, cuidava de todos. Que Deus a receba de braços abertos e console todos familiares e amigos...” (Eluana, Redenção)
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“Nossa que notícia triste. Que Deus conforte o coração de toda a família!” (Maicon, São Carlos Clube)
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“A diretoria da Copa AVS/Smec, lamenta muito com o falecimento da atleta do Garra 1000, Elisangela Rebordoes. Que Deus possa confortar o coração de todos os familiares e amigos, que receba essa nossa amiga de braços abertos, com certeza um dia muito triste para o nosso voleibol. (AVS)
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“Como dói... Não temos palavras para expressar a dor neste momento. As vezes não entendemos os planos de Deus e nos perguntamos o porquê... Porquê da escolha ter sido dessa pessoal tão carinhosa, boa, amável, uma amiga sensacional e uma mãe excelente... Tem coisas que só o tempo poderá nos explicar e mostrar. Sentiremos muito a sua falta Li, você vai estar pra sempre em nosso coração” (Carla e Herika, Garra)