
Na noite de ontem, uma confusão foi registrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Santa Felícia, nesta cidade. A Guarda Civil Municipal foi acionada para conter uma paciente que estaria causando tumulto e desacatando funcionários do local. A acusada de 33 anos, que estava em atendimento por uma infecção do trato urinário, teria se recusado a aguardar a chamada de sua senha e exigiu atendimento imediato, proferindo insultos contra técnicas de enfermagem e os próprios agentes da Guarda Municipal.
Segundo relato da técnica de enfermagem de 46 anos, a paciente já havia protagonizado episódios semelhantes em outras ocasiões. Durante o atendimento, ao ser orientada sobre a necessidade de aguardar sua vez, a autora passou a gritar e exigir que sua pressão arterial fosse medida de imediato. Outra técnica de enfermagem confirmou que a paciente demonstrava comportamento agressivo e desrespeitoso, exigindo prioridade no atendimento, mesmo quando outras situações médicas mais urgentes ocorriam no momento.
Os funcionários acionaram a Guarda Civil Municipal. Ao chegarem ao local, os agentes foram igualmente desacatados, sendo chamados de "guardinhas" e ouvindo da autora que "vocês não são polícia". O tumulto prosseguiu com a paciente afirmando que era trabalhadora e que seu atendimento deveria ser mais rápido e eficaz.
A paciente, por sua vez, relatou que procurou a unidade por estar com fortes dores e urina com sangue. Segundo ela, começou a se sentir mal durante a aplicação do soro e solicitou que sua pressão fosse medida, mas não foi prontamente atendida. Sentindo-se ofendida pela abordagem da equipe de enfermagem, passou a discutir, o que levou à intervenção da Guarda Municipal.
Após a confusão, todos os envolvidos foram conduzidos ao Plantão Policial, onde prestaram declarações. A Autoridade Policial determinou a lavratura do registro do ocorrido, bem como a expedição de termo de compromisso para a autora. O caso segue para apuração.