Nesta segunda-feira (16/) uma força-tarefa formada pela Polícia Civil de São Paulo, Ministério Público (GAECO), Polícia Militar e Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Carcará. A ação visa desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos a carros-fortes e transportadoras de valores.
A operação ocorre em 17 cidades paulistas, como Ribeirão Preto, França, São Paulo e Guarulhos, com o cumprimento de 15 mandados de prisão temporária e 48 de busca e apreensão. Cerca de 400 agentes, entre delegados, policiais civis e militares, além de promotores de Justiça, participam da ação, que utiliza 102 viaturas e duas aeronaves.
As apurações começaram após um ataque a um carro-forte na Rodovia Cândido Portinari, em Ribeirão Preto, em 9 de setembro de 2024. Na ocasião, criminosos fortemente armados explodiram o veículo, mas não conseguiram roubar os valores devido a um incêndio. A fuga resultou em confrontos com a polícia, deixando civis e policiais feridos. Em novo confronto, em 11 de setembro na Rodovia Joaquim Ferreira, em Altinópolis, terminou com a morte de três criminosos, um policial militar e um caminhoneiro.
Na primeira fase da operação, em outubro, mandados foram cumpridos em Paraisópolis e Praia Grande. Durante as ações, um suspeito foi morto em confronto, e armas, drogas e materiais utilizados nos crimes foram apreendidos. Outros envolvidos, incluindo um foragido desde 2009, também foram capturados.
Além das prisões, a operação busca sufocar financeiramente a organização, com bloqueio de bens, ativos financeiros e imóveis. O nome da operação homenageia o sargento Márcio Ribeiro, do 11º BAEP, morto em confronto com o grupo em setembro.
A força-tarefa segue com investigações para desarticular por completo os núcleos dessa organização criminosa.