O delegado João Fernando, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), comentou nesta terça-feira (7) os avanços nas investigações sobre o desaparecimento de Camila Almeida Nunes, de 24 anos, estudante de biologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Camila está desaparecida desde a última semana ao se banhar junto com o namorado na cachoeira Santana. Buscas serão retomadas nesta quarta-feira (8).
Investigação e depoimentos
Segundo o delegado, o namorado de Camila foi ouvido na sexta-feira (3), assim como a mãe da estudante, que veio de Guarulhos, e outras pessoas próximas a ela. A análise do celular do namorado, feita com autorização do próprio, reforça a hipótese de acidente. "Até o momento, não há indícios de crime a ser investigado", afirmou João Fernando.
Últimos momentos registrados
Uma gravação feita pelo namorado mostra Camila se divertindo nas margens do rio. Enquanto ele alternava entre filmá-la e registrar uma fogueira, a estudante aparentemente foi arrastada pela correnteza. "Ele nem percebeu no momento, foi uma fatalidade. A última imagem é desfocada, mas dá para entender o desespero dele", relatou o delegado.
Condições climáticas podem ter contribuído
O delegado destacou que as chuvas de verão podem ter aumentado repentinamente o volume de água do rio, tornando-o mais perigoso. "Isso pode ter contribuído para o acidente, caso realmente tenha ocorrido o pior", explicou.
Buscas e orientações
As buscas pelo corpo de Camila continuam, com o Corpo de Bombeiros priorizando áreas onde o corpo poderia estar preso, como entre pedras ou galhos. O delegado enfatizou que, até o momento, não há evidências de que o desaparecimento esteja relacionado a um crime, mas ressaltou que somente será possível confirmar essa hipótese com o desfecho do caso.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Camila pode entrar em contato com a polícia pelo Disque Denúncia, no número 181.