(16) 99963-6036
quinta, 12 de dezembro de 2024
Cidade

Tribunal de Justiça condena diretores da Adufscar a pagar mais de R$ 70 mil

Imbróglio foi causado por estudantes que invadiram a reitoria da UFSCar em 2018; Entre os condenados está a vereadora eleita Fernanda Castelano (PSOL)

11 Dez 2024 - 10h00Por Da redação
Adufscar  - Crédito: reprodução/site AdufscarAdufscar - Crédito: reprodução/site Adufscar

Um grupo de dirigentes da Adufscar (Associação de Docentes da UFSCar) foi condenado em segunda instância, pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a pagar como pessoas físicas cerca de R$ 70 mil à própria entidade. Entre os condenados está a vereadora eleita pelo PSOL, Fernanda

Castelano. O imbróglio se deve à uma invasão da reitoria da universidade pelos estudantes nos dias 10 e 11 de maio de 2018.  
Os alunos foram condenados em 23 de abril 2019 a ressarcir a UFSCar pelos prejuízos causados (inclusive com os dias não trabalhados pelos servidores federais) durante o período em que ocuparam, de forma ilegal, a direção da instituição. 

Porém, em 30 de maio de 2022 em uma assembleia da Adufscar, a presidente da entidade, Fernanda Castelano e os demais dirigentes presentes, aprovaram uma decisão de que a associação assumisse e pagasse a dívida dos estudantes que, naquela época era de R$ 50 mil.

Porém, um outro grupo de docentes da UFSCar, que fazem parte da Adufscar e não concordaram com tal decisão, e entrou na Justiça pedindo que os dirigentes que aprovaram tal decisão pagassem com seus próprios recursos, como pessoas físicas, o prejuízo que agora está em R$ 70 mil à instituição. 

Na decisão, a relatora Jane Franco Martins do TJSP, afirma que a Adufscar é uma entidade voltada para a defesa dos docentes “e não para pagamento de condenação proveniente de atos ilícitos praticados por alunos, condenação pessoal que deveria ser arcada por eles (alunos) até mesmo para que a condenação produza efeito preventivo e educador”, afirma ela. 

OUTRO LADO – A reportagem fez contato com a ex-presidente da Adufscar e vereadora eleita, Fernanda Castelano. Ela afirmou que para se pronunciar sobre a decisão teria que ter o aval de todos os demais envolvidos na decisão. Disse ainda que não poderia se pronunciar sem ouvir antes o seu advogado.

Leia Também

Últimas Notícias