Os trabalhadores da Tecumseh optaram, na noite desta quinta-feira, 1, pela manutenção da greve, iniciada no último dia de julho. A empresa chegou a enviar uma nova proposta rejeitada pela maioria dos colaboradores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, que realiza a intermediação das negociações.
O presidente do sindicato, Vanderlei Strano informou há dias os trabalhadores procuraram a entidade e mostraram-se incomodados com as atividades sendo realizadas de segunda-feira a segunda-feira, questões pontuais, promoções que não estariam sendo efetivadas, além do não aceite do trabalho terceirizado. Foi feita uma assembleia e encaminhada uma pauta de reivindicações à empresa que não teria respondido. Teria ocorrido uma assembleia e feito um “aviso de greve”.
“A empresa encaminhou então uma proposta que não foi aceita e teve início a greve”, disse Strano. De acordo com ele, a proposta mais recente, avaliada na noite desta quinta, foi rejeitada.
Na manhã desta sexta-feira, a maioria dos trabalhadores nem foram para a porta das duas plantas em São Carlos. De acordo com o sindicato, optaram por ficar em casa e aguardar as novas determinações. “O sindicato está aberto à empresa para o diálogo. Sabemos da importância da Tecumseh para a sociedade, mas há a necessidade de se respeitar os trabalhadores”, disse Strano.
Os pontos principais da pauta de reivindicações incluem reajuste salarial com reposição da inflação e o aumento real (2% mais o INPC); reajuste no ticket alimentação; reajuste na PLR; redução de Jornada (40 horas semanais), sem redução do salário; e manutenção das cláusulas sociais; não a terceirização.