Na manhã desta terça-feira (22), em São Carlos, foi sepultado o corpo de Amanda Rios, 28 anos, morta ontem por um zelador após invadir um prédio na região do shopping Iguatemi. De acordo com o boletim de ocorrência, Amanda estava descontrolada e foi imobilizada com um golpe conhecido como "mata-leão", além de ter o peito pressionado pelo joelho do agressor. Ela faleceu antes da chegada do socorro. Os motivos que a levaram a entrar no condomínio ainda são desconhecidos.
O caso gerou grande repercussão, especialmente entre ativistas da comunidade LGBTQIAPN+. A APOLGBT São Carlos publicou uma nota nas redes sociais, lamentando a perda de Amanda Eduarda e cobrando Justiça. "Exigimos investigação rigorosa e transparente para apurar os verdadeiros motivos deste óbito".
"Amanda Rios, sua memória e luta permanecerão conosco", afirmou a organização em seu comunicado, reforçando que o Brasil segue sendo o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo, com uma expectativa de vida média de apenas 35 anos para essa população. A nota exigiu uma investigação rigorosa e transparente das autoridades, assim como uma postura firme da Secretaria da Cidadania e demais órgãos municipais.
O zelador acusado pelo crime de homicídio e foi está preso no Centro de Triagem.