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quinta, 16 de janeiro de 2025
Laert Rigo, presidente da AEASC

"Resolvemos o problema do gargalo da Região do Cristo, agora é hora de partirmos para os piscinões"

16 Jan 2025 - 14h06Por Da redação
O presidente da AEASC, o geólogo Laert Rigo Júnior: "Precisamos das avenidas marginais à Rodovia Washington Luís com urgência antes da entrega de vários bairros na Região Norte e Noroeste de São Carlos" - Crédito: SCAO presidente da AEASC, o geólogo Laert Rigo Júnior: "Precisamos das avenidas marginais à Rodovia Washington Luís com urgência antes da entrega de vários bairros na Região Norte e Noroeste de São Carlos" - Crédito: SCA

O combate às enchentes está na ordem do dia. O presidente da AEASC (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Carlos), Laert Rigo, destacou ao SÃO CARLOS AGORA ENTREVISTA nesta terça-feira, 17 de janeiro, que uma vez resolvido o problema das inundações da região do Cristo Redentor e do Shopping Iguatemi, agora a próxima etapa é a implantação de piscinões para mitigar os problemas enfrentados pela região central da cidade. Confira entrevista completa neste link

“O governo do prefeito Netto Donato será uma gestão de desafios, principalmente com relação às enchentes. “No governo passado foram plantadas boas sementes. Temos o projeto do piscina aqui perto do Parque da Chaminé através de uma empresa de excelência. Esperamos, com isso, conter as enchentes na região do Mercadão Municipal. Na travessa 8, na Vila Prado, devemos ter outro piscinão e esperamos, com isso, mitigar os problemas. Este novo piscinão também será um novo parque a e consideramos isso algo altamente positivo para a população. Aqui, no Parque da Chaminé esperamos que também tenhamos um espaço para a população poder utilizar, pois o período das chuvas engloba apenas uma parte do ano e no restante do ano estes espaços podem ganhar novas utilidades, para atividades físicas, esportivas e etc”, destaca ele.

Ele comenta as obras da Rumo Logística. ““Tivemos uma chuva muito forte der 2023 para 2024. Nunca a água tinha chegado até onde chegou. Foi uma inundação muito grande com muita destruição. A Rumo queria fazer uma obra provisória e a AEASC se posicionou contra o paliativo. Participamos como uma das entidades opinando que a Rumo estava fazendo uma obra provisória que não iria resolver nada. Entendemos que as obras como foram feitas na rotatória do Cristo teria que chover muito para trazer novos problemas naquela região, comentou.

Rigo lembra que o desafio da obra era manter a atividade da ferrovia com a realização da obra. “O Ministério Público entrou em campo, a Justiça considerou a reivindicação justa e hoje temos a solução de um dos gargalos. “Como foi a iniciativa privada que fez, a obra foi realizada de forma muito mais rápida. Se fosse o poder público haveria uma demora muito grande, principalmente no caso de uma grande obra. A Rumo teve que fazer as obras, conseguiu as licenças legais e contratou uma empresa que executou a obra”, explica.

O presidente da AEASC destaca que a Rodovia Washington Luis precisa receber avenidas marginais e um novo trevo nas proximidades do Jardim Embaré. Segundo ele, somente assim será possível não haver um caos nas regiões Norte e Noroeste. “Esperamos que as avenidas marginais já estejam prontas quando os vários novos bairros forem entregues. Hoje transitar no binário Rua Miguel Petroni e Rua Miguel João, vias que ligam o centro de São Carlos a Região de Moradas, Araucária, Parque Fehr, etc. Temos avenidas projetadas, mas falta investimentos públicos. O que temos são contrapartidas e exigências para os loteamentos. Par isso seguir, todo empreendimento terá que colocar a mão no bolso para fazer trechos destas avenidas e acessos”, destaca ele. 

A AEASC defende que a revisão do Plano Diretor seja realizada pela sociedade organizada, que inclui a AEASC, e o poder público, e que seja contratada empresa que organize as reuniões, audiências públicas, gravações, atas, publicações, e um escritório de advocacia para verificar a parte jurídica da legislação do Plano Diretor.

Segundo Rigo, nova gestão deverá agir para solucionar o abastecimento público de água, por meio um plano de gestão das águas superficiais e subterrâneas; assim como efetivar a coleta seletiva de resíduos recicláveis em toda a cidade; realizar o plano e programas de arborização em São Carlos. “Desejamos uma próspera e sábia gestão ao novo governo municipal e tudo de bom a toda população de São Carlos nos próximos anos”. 
A AEASC lembra que a nova gestão deverá agir para solucionar o abastecimento público de água, por meio um plano de gestão das águas superficiais e subterrâneas; assim como efetivar a coleta seletiva de resíduos recicláveis em toda a cidade; realizar o plano e programas de arborização em São Carlos. 

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