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sábado, 11 de janeiro de 2025
PCDs

RAFINHA ALMEIDA: “Vamos realizar o censo municipal da pessoa com deficiência para termos as bases dos nossos projetos”

Rafinha, aos 28 anos, foi candidato a vereador em 6 de outubro e obteve 877 votos. Ele é o primeiro suplente do REPUBLICANOS, que elegeu Bruno Zanchetta e Elton Carvalho

18 Dez 2024 - 08h16Por Da redação
Rafinha Almeida: "apesar dos avanços ainda temos muito o que fazer em prol da qualidade de vida dos PCDs" - Crédito: divulgaçãoRafinha Almeida: "apesar dos avanços ainda temos muito o que fazer em prol da qualidade de vida dos PCDs" - Crédito: divulgação

O secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida,  Rafinha Almeida, afirmou, durante a última sexta-feira, 13 de dezembro, no SÃO CARLOS AGORA ENTREVISTA, que em 2025 sua Pasta irá realizar um censo municipal para identificar todas as características sociais  e econômicas das pessoas que tem algum tipo de deficiência. O objetivo, segundo ele, é ter estes dados em mãos para poder direcionar as políticas públicas. 

Ele ressalta que embora muito já tenha sido realizado em prol dos PCDs, muito ainda há de ser feito. “Temos avanços significativos na mobilidade urbana, no sistema de transporte coletivo e outros setores. Porém, ainda temos que fazer muito. Para tanto vamos colher as informações para trabalharmos com planejamento com informações reais e não pelo ‘achômetro’. O mundo mudou e estes cidadãos têm que ter seus direitos garantidos”, ressalta ele. 

Rafinha, aos 28 anos, foi candidato a vereador em 6 de outubro e obteve 877 votos. Ele é o primeiro suplente do REPUBLICANOS, que elegeu Bruno Zanchetta e Elton Carvalho. Lopo após as eleições, ele foi nomeado pelo prefeito Airton Garcia para assumir a SMPCDMR no lugar de Lucinha Garcia, irmã do prefeito e que foi exonerada após o pleito. Recentemente, Rafinha foi reconduzido à Pasta.

O secretário municipal explica que a Pasta assumirá, a partir de 1 de janeiro de 2025, o Paradesporto. Assim, a partir daí, irá buscar parcerias com os governos estadual e federal para tentar aplicar políticas públicas também para os paratletas são-carlenses.

A população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. O indicativo faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD): Pessoas com Deficiência 2022, lançada nesta sexta-feira (07), em Brasília (DF), fruto de um Termo de Execução Descentralizada entre a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (SNDPD/MDHC) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados contemplam o terceiro trimestre de 2022 e oferecem um panorama detalhado sobre as características gerais dessa parcela da população, além de temas como a inserção no mercado de trabalho e condições de estudo. A pesquisa permite ainda uma comparação entre as pessoas com e sem deficiência, destacando as prevalências e desigualdades entre estes grupos.

Das 18,6 milhões de pessoas com deficiência, mais da metade são mulheres, com 10,7 milhões, o que representa 10% da população feminina com deficiência no País. O Nordeste foi a região com o maior percentual de população com deficiência registrada na pesquisa, com 5,8 milhões, o equivalente a 10,3% do total. Na região Sul, o percentual foi de 8,8%. No Centro-Oeste, 8,6% e, no Norte, 8,4%. A região Sudeste foi a que teve o menor percentual, com 8,2%.

Em relação à cor autodeclarada, o percentual de pessoas com deficiência dentro da população preta foi de 9,5%, enquanto entre pardos, 8,9% e brancos 8,7%.

Os dados da PNAD mostram também que as pessoas com deficiência estão menos inseridas no mercado de trabalho, nas escolas – e, por consequência, tem acesso a renda mais dificultado. Segundo o levantamento, a taxa de analfabetismo para pessoas com deficiência foi de 19,5%, enquanto para as pessoas sem deficiência foi de 4,1%. A maior parte das pessoas de 25 anos ou mais com deficiência não completaram a educação básica: 63,3% eram sem instrução ou com o fundamental incompleto e 11,1% tinham o ensino fundamental completo ou médio incompleto. Para as pessoas sem deficiência, esses percentuais foram, respectivamente, de 29,9% e 12,8%. Enquanto apenas 25,6% das pessoas com deficiência tinham concluído pelo menos o Ensino Médio, mais da metade das pessoas sem deficiência (57,3%) tinham esse nível de instrução. Já a proporção de pessoas com nível superior foi de 7,0% para as pessoas com deficiência e 20,9% para os sem deficiência.

A pesquisa analisou ainda o perfil das pessoas com deficiência a partir dos principais indicadores de mercado de trabalho. Segundo o IBGE, 26,6% das pessoas com deficiência encontram espaço no mercado de trabalho. O nível de ocupação para o resto da população é de 60,7%. Cerca de 55% das pessoas com deficiência que trabalham estão em situação de informalidade. O rendimento médio real também diferente entre pessoas com deficiência e sem: para o primeiro grupo, a renda foi de R$ 1.860, enquanto o segundo chegou a R$ 2.690, uma diferença de 30%.

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