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A pesquisadora Marina Medina, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pesquisadora vinculada ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), é a primeira autora do artigo "The Substrate Morphology Effect for Sulfur-Rich Amorphous Molybdenum Sulfide for Electrochemical Hydrogen Evolution Reaction", publicado recentemente no periódico Journal of The Electrochemical Society. O artigo faz parte da edição especial "Mulheres na Eletroquímica" do periódico, em alusão ao mês das mulheres.
A pesquisa parte da premissa de que o sulfeto de molibdênio amorfo (MoSx) é um material promissor e de baixo custo relativo para ser utilizado como catalisador na produção de hidrogênio (H2) pela eletrólise da água. Diante disso, entre os possíveis métodos para a preparação deste material, a eletrodeposição se destaca como uma técnica rápida, relativamente simples e que pode ser realizada em apenas uma etapa, em condições ambientes de temperatura e pressão. Medina conta que a literatura dá destaque à utilização de substratos condutores para a preparação do MoSx, no entanto, os semicondutores também podem ser utilizados com tal finalidade. Diante disso, no trabalho relatado no artigo, os pesquisadores utilizaram o TiO2 (dióxido de titânio) investigando o efeito da morfologia deste substrato no padrão de crescimento do MoSx por eletrodeposição. Os resultados apresentados, segundo Medina, indicaram que a utilização de TiO2, na forma de nanotubos, favoreceu o aumento da quantidade e disponibilidade dos sítios ativos de enxofre no MoSx, os quais são fundamentais para o melhor desempenho catalítico do material durante a produção de H2. "É importante salientar que este trabalho contribui tanto para enfatizar a importância do estudo do substrato utilizado no depósito de materiais, quanto para a utilização desta mesma abordagem com outros catalisadores de interesse", conclui a pesquisadora. Também são autores do artigo os pesquisadores Patricia G. Corradini, do Instituto Federal Fluminense (IFF), Juliana F. de Brito, Hugo Leandro Sousa Santos e Lucia Helena Mascaro, da UFSCar. A pesquisa também contou com apoio do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE). Mais informações e o artigo podem ser acessados no site do CDMF (https://bit.ly/3iy2mVq). CDMF O CDMF, sediado na UFSCar, é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).