Homenagem a Maurren Maggi (Foto: Milton Rogério / SCA) - A obra que homenageia Maurren Maggi em São Carlos, foi tema de uma reportagem do Portal UOL. O motivo foi o estado de conservação e a "incompreensão" da obra de arte.
O monumento foi construído na Praça Coronel Salles, no Centro da cidade e foi inaugurado em 2008, logo após a atleta ganhar a medalha olímpica de ouro, em Pequim, após saltar 7,04 metros. A peça foi feita em aço cortain, mesmo material usado em cascos de navio.
Turistas que visitam o local acabam se desanimando com o estado em que se encontra a obra de arte. O monumento está enferrujado e com alguns sinais de vandalismo.
Em entrevista ao portal, o artista lamenta a "incompreensão" de sua obra de arte e garante que foi feito da melhor forma para homenagear Maurren.
"Na verdade, enferrujado é o termo popular. O metal oxidou, mas no caso desse tipo de aço, não se trata de deterioração. Na verdade significa que ele está estável e é duradouro. Eu não podia fazer em ouro. Estátuas normalmente são de bronze, mas ela não foi bronze. Por isso pensei nesse material", explicou o artista Marcelo Suzuki.
O UOL cita ainda que a "obra de arte" já sofreu críticas até do próprio pai da atleta.
"Já conversei com o alto escalão da Prefeitura para a retirada do monumento da praça, que virou motivo de chacota para a família. Me disseram que isso é uma obra de arte, então eu não entendo mais nada de arte. Ela [Maurren] não quer nem que toquem nesse assunto", disse William Maggi, pai da saltadora, à rádio local Intersom, no início do ano.
Contestando as criticas, o artista explica que a homenagem é, na verdade, a luz do sol. O monumento é vazado e serve como fundo, para que a luz passe e projete no chão a marca que a atleta saltou.
"É uma obra moderna. Eu não posso fazer uma estátua para uma menina dinâmica como ela. Estátua é coisa do século passado", finalizou Suzuki.
