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Justiça determina demolição de casas no Recanto das Oliveiras

26 Ago 2020 - 12h15Por Redação São Carlos Agora
Duas casas foram demolidas nesta quarta-feira - Crédito: Maycon MaximinoDuas casas foram demolidas nesta quarta-feira - Crédito: Maycon Maximino

Nesta quarta-feira (26), a Justiça determinou a demolição de dois imóveis para a reintegração de posse de uma área no conjunto de chácaras conhecido como Recanto das Oliveiras, localizado na Rodovia na Washington Luis, KM 219, próximo ao Posto Castelo.

A Justiça solicitou apoio da Guarda Municipal para o cumprimento da decisão. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal, no momento não há nenhuma família morando no local. Antes de deixaram área, os moradores foram orientados para que fizessem o pedido para o aluguel social, porém, segundo a Prefeitura, nenhuma família entregou a documentação necessária e nem procurou a secretaria de cidadania e assistência social para outras informações.

Outros imóveis devem ser demolidos em breve para o cumprimento completo da reintegração de posse.

ORDEM DE DESPEJO

Os moradores receberam a ordem de despejo em outubro do ano passado e desde então tentam negociar para se manter na área. Eles chegaram a fazer um protesto na câmara municipal.

Na época, o morador Silvani Ferreira Gomes, usou a tribuna da câmara e explicou  que os moradores compraram as chácaras há 20 anos de uma mulher conhecida como Cida Schmidt. Ele não soube informar se Cida tinha recebido a terra como herança ou por usucapião.

Segundo Gomes, na época os proprietários compraram as propriedades e assinaram um contrato com a promessa que futuramente teriam registro da escritura e o espaço se tornaria uma vila agrícola. A CPFL chegou a instalar postes no local.

Em 2008, porém, o promotor de Justiça Marcos Funari pediu o despejo dos moradores alegando que o espaço era para ser usado como chácara de recreio e não moradia.

A situação piorou quando a Justiça acatou um pedido do promotor Flavio Okamoto e decretou ordem de despejo. Okamoto alegou que eles moram em área de proteção ambiental.

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