Quem já concluiu ou está cursando o ensino médio e se identifica com o gênero feminino ou não-binário pode participar de uma iniciativa totalmente online e gratuita da USP que ensina programação. É o curso Meninas Programadoras: Introdução à Programação para alunas do Ensino Médio ou Concluintes, que está com inscrições abertas até domingo, 8 de setembro. As aulas acontecem sempre aos sábados, das 14 às 17 horas, começando em 21 de setembro e terminando em 19 de outubro.
Para participar, basta ter um computador com acesso à internet. Todas que participarem de, pelo menos, 75% das atividades propostas receberão um certificado de conclusão da USP. A iniciativa é oferecida pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), e se destina a alunas que estão matriculadas no ensino médio e àquelas que já terminaram o ensino médio, não importando há quanto tempo.
Para acessar o link de inscrição e obter mais informações sobre o curso, basta acessar o site https://meninasprogramadoras.icmc.usp.br. Na hora de se inscrever no Sistema Apolo da USP, é muito importante preencher o e-mail corretamente, pois é pelo contato cadastrado que as inscritas receberão informações sobre como enviar a documentação para concluir a inscrição, o resultado da seleção e como acompanhar as aulas. O curso acontece por meio do Google Classroom e do Google Meet e emprega plataformas específicas de programação.
Iniciativa de sucesso
Em sua 30ª turma, a iniciativa, que já recebeu três prêmios, foi criada pela professora Maria da Graça Campos Pimentel, que ministra as aulas e oferece suporte às participantes, juntamente com uma equipe de bolsistas, tutores e tutoras voluntárias, por meio de plantões de dúvidas. Segundo a professora, mais de mil e trezentas alunas do Brasil e do exterior já concluíram o curso de introdução à programação e receberam seu certificado.
Quem confere alguns dos inúmeros depoimentos das ex-alunas, disponíveis no site da iniciativa, consegue perceber o quanto a experiência tem contribuído para que as participantes consigam lançar um novo olhar para as ciências exatas, e se sintam empoderadas a seguir carreiras em áreas que muitas delas nunca haviam considerado percorrer.