
Na madrugada desta sexta-feira, o fotógrafo Lourival Izaque registrou um dos fenômenos astronômicos mais impressionantes: o eclipse lunar total, popularmente conhecido como "Lua de Sangue".
Esse evento ocorre quando o planeta Terra se posiciona exatamente entre o Sol e a Lua, impedindo que a luz solar chegue diretamente à superfície lunar. No entanto, apesar da obstrução da luz direta, a Lua não desaparece completamente. Em vez disso, ela adquire uma tonalidade avermelhada, resultado da refração da luz solar na atmosfera terrestre.
A astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, esclarece que o termo "Lua de Sangue" não é um nome científico, e a tonalidade pode variar conforme as condições atmosféricas.
"Ela está refletindo a luz que está sendo filtrada pela atmosfera da Terra. Quando essa luz atravessa a atmosfera, passa por gases, gotículas de água, partículas de poeira e até cinzas vulcânicas. Somente as luzes com comprimento de onda maior são refletidas até a Lua. Assim, a tonalidade que enxergamos depende das condições atmosféricas do momento", explica Josina.



