A equipe do Ensino Fundamental da E.E Jesuíno de Arruda (São Carlos) foi uma das seis vencedoras da terceira edição do "Prêmio Ciência para Todos", uma iniciativa da Fapesp e da Fundação Roberto Marinho.
De fato, foi surpreendente a participação das escolas de São Carlos nas categorias de Ensino Básico e Ensino Médio nesta edição do prêmio, tendo chegado à final quatro escolas de nossa cidade, entre outras vinte de todo o Estado de São Paulo. Confira:
Categoria: Ensino Fundamental
E.E Escola Estadual PEI Orlando Signorelli (Campinas) Prof. Acácio Pereira da Silva Júnior;
E.E Olivia Angela Furlani (Birigui) Profª Clelia Rosilene Bergo Martins;
E.E Bairro Pouso Alto (Natividade da Serra) Profª Daniela Jesus da Silva;
E.E Profª Alzira Martins Lichti (Santos) Profª Ellen Corrêa Malteze de Macedo;
Escola Municipal de Ensino Fundamental Ermides Barsaglini Gulla (Gavião Peixoto) Profª Laís Goyos Pieroni;
E.E Prof. Marivaldo Carlos Degan (São Carlos) Profª Luciane Akemi Sato;
E.E Otávio Martins de Souza (Franca) Profª Silvia Borges de Carvalho Souza;
E.E Jesuíno de Arruda (São Carlos) Profª Simoni Camila Bogni;
E.E Brasil (Limeira) Prof. Vinícius Akira Sugae;
Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. João Maria de Araújo Júnior (Botucatu) Prof. Vinícius Nunes Alves;
Categoria: Ensino Médio
E.E Dr. Pereira de Mattos (Caçapava) Profª Ana Paula Mancilha Benedeti Fortes;
E.E Prof. Aduar Kemell Dibo (São Carlos) Profª Catia Cristina Teodoro;
Instituto Federal de São Paulo (Campus Campinas) Prof. Edson Anício Duarte;
E.E Prof. João Batista Gasparin (São Carlos) Prof. Fabio Alves de Moraes;
E.E Profª Paulina Cardoso (Aparecida_ - Professor Fábio Henrique Moreira de Jesus;
Escola Técnica Estadual (Etec) (Praia Grande) Profª Janara De Camargo Matos;
E.E Profª Desolina Betti Gregorin (Irapuã) - Professora Kelly Cristina Ronchi;
E.E Severino Moreira Barbosa (Cachoeira Paulista) Profª Luiziene Soares Alves;
E.E Padre Fidelis (Tanabi) Profª Natália Regina Cesaretto;
E.E Professor Ernani Rodrigues (Assis) Prof. Ricardo Portes Pataro;
Resultado final e conquista do prêmio:
Ensino Fundamental:
EMEF Ermides Barsaglini Gulla, em Gavião Peixoto;
E.E. Jesuíno de Arruda, em São Carlos;
EMEF Dr. João Maria de Araújo Júnior, em Botucatu;
Ensino Médio:
E.E. Severino Moreira Barbosa, em Cachoeira Paulista;
E.E. Padre Fidélis, em Tanabi;
IFSP - Campus Campinas;
Segundo publicação da Fapesp, este prêmio tem o objetivo de destacar projetos de pesquisa desenvolvidos por professores e alunos dos ensinos fundamental e médio das escolas das redes públicas do Estado de São Paulo que utilizem métodos da ciência para propor soluções de problemas concretos, tendo como referência um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Todos os inscritos professores e suas equipes de estudantes participaram de jornadas formativas em ambiente digital do Canal Futura da Fundação Roberto Marinho, com orientações sobre o desenvolvimento de projetos de pesquisa e produção audiovisual, pelas quais receberam certificação.
Este sucesso coletivo das escolas de São Carlos consolida o título dado à cidade, em 2011, como "Capital da Tecnologia", onde, a partir de 2014, inúmeras iniciativas foram realizadas com todas as escolas, em colaboração com a Diretoria de Ensino Regional de São Carlos, na pessoa de sua Dirigente Regional, Profª Débora Gonzalez Costa Blanco, e, principalmente, com as iniciativas da USP de São Carlos, através do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), um CEPID da FAPESP alocado nesse mesmo Instituto.
As feiras de ciência e tecnologia em São Carlos
Dentro dessas iniciativas, certamente que a realização, em nossa cidade, das já conhecidas "feiras de ciência e tecnologia", muito contribuíram para este sucesso não só individual, mas principalmente coletivo de nossas escolas neste prêmio, tendo envolvido, ao longo dos anos, mais de dois mil alunos e de centenas de professores de ambos os ensinos. Estas feiras de ciências rapidamente se transformaram em atividades dinâmicas que promoveram o desenvolvimento de habilidades científicas, tecnológicas e criativas, permitindo que os estudantes realizem projetos, experimentos e pesquisas sobre temas de seu interesse, incentivando o pensamento crítico, a curiosidade e a solução de problemas de forma prática.
Com estas iniciativas, que ainda hoje acontecem anualmente, bem como com outras que ao longo do tempo foram implementadas - como foi o caso da distribuição dos "kits educacionais" pelas escolas, numa iniciativa do IFSC/USP -, os alunos aprendem a aplicar o método científico, formulando hipóteses, coletando dados e analisando os resultados, tudo congregado para que se incentive os alunos a pensar "fora da caixa" e a buscar soluções inovadoras para problemas reais, em trabalhos que promovem a colaboração entre os alunos e a concretização de projetos em conjunto para alcançar um objetivo comum. A apresentação, pelos alunos, dos seus projetos e trabalhos em público, seja para juízes ou outros alunos, ajuda a aprimorar a capacidade de falar em público e de articular ideias de maneira clara e eficaz, como demonstram agora os resultados obtidos neste "Prêmio Ciência para Todos". (Rui Sintra Jornalista do IFSC/USP)