Em audiência pública realizada na tarde desta quinta-feira (26) na Câmara Municipal, foi decidida a interdição ao trânsito de veículos e pessoas, da parte fronteiriça de quatro móveis localizados na rua Sete de Setembro, entre as ruas Dona Alexandrina e São Joaquim, na região central da cidade. As casas declaradas de interesse histórico e com risco iminente de desabamento, foram tema de debate conduzido pelo presidente da Câmara, vereador Marquinho Amaral (PSDB), que reuniu secretários municipais, representantes da Fundação Pró-Memória, do Ministério Público e do proprietário dos imóveis .
Depois da afirmação do secretário de Obras e atual interino de Transporte e Trânsito, Marcio Marino, de que em vistoria ao local na condição de engenheiro, constatou que as casas oferecem risco de desabamento, o promotor público Marcos Funari,do Meio Ambiente, determinou que fosse providenciada a interdição de parte da calçada e da rua.O objetivo é garantir a segurança das pessoas que transitam pelo local.
O promotor informou que reunirá documentos e terá reunião com o Departamento Jurídico da Prefeitura para buscar uma alternativa jurídica para a questão dos imóveis, cuja situação despertou durante a audiência uma discussão sobre seu destino: a preservação ou a demolição, assunto que dividiu opiniões. Marquinho Amaral disse que o encontro no Legislativo foi importante para buscar uma solução definitiva par ao impasse (os imóveis são alvo de ação promovida pela Prefeitura, com liminar pela manutenção das casas consideradas de interesse histórico).
Além do secretário Márcio Marino e do promotor Funari,pronunciaram-se durante a audiência o ex-prefeito José Bento Carlos Amaral, a diretoria do Departamento de Patrimônio Cultural da Fundação Pró-Memória, Claudia Danela, o diretor de fiscalização da Secretaria da Habitação Francisco Porto, o representante da Associação dos Engenheiros e Arquitetos, Andre Fiorentino, e os vereadores Ronaldo Lopes (PT), Equimarcílias Freire (PMDB), Lucão Fernandes (PMDB) e Rodson Magno do Carmo (PSDB).
O presidente da Câmara informou que disponibilizará uma cópia do DVD da audiência à Promotoria de Justiça.
Convidados por Marquinho, compuseram a mesa principal da audiência pública o Promotor do Meio Ambiente, Marcos Funari;Tenente do Corpo de Bombeiros, Fábio Henrique Giovani;Luis Carlos Triques, Diretor Presidente da Fundação Pró-Memória de São Carlos;Lauanna Campagnoli, secretária de Habitação e Desenvolvimento Urbano;Márcio Marino, secretário de Trânsito e Transporte;Aline Braga Hoffmann, arquiteta, representando o proprietário das residências;José Bento Carlos Amaral, estudioso dos prédios históricos de São Carlos, ex- vereador e ex-prefeito. Estiveram presentes ou representados os vereadores Laíde Simões (PMDB), Edson Fermiano (PR), Aparecido Donizetti Penha (PPS), Roselei Françoso (PT), Lucão Fernandes (PMDB), Ronaldo Lopes (PT), Julio Cesar (DEM) e Walcinyr Bragatto (P V), Lucão Fernandes (PMDB), Equimarcílias Freire (PMDB), Rodson Magno do Carmo (PSDB) e Antonio Carlos Catharino (PTB).