A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa que o Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (15), a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe até o dia 22 de junho. A baixa cobertura vacinal registrada até o momento em todo o país acendeu um alerta no Ministério da Saúde que prorrogou pela segunda vez a vacinação.
A preocupação é com a proximidade do inverno, período de maior circulação dos vírus da gripe. Também é preocupante o número de casos e mortes registrados no Brasil, que já dobraram na comparação com o mesmo período do ano passado com 446 óbitos. Segundo o último levantamento, 11,8 milhões de pessoas ainda precisam se vacinar contra a gripe. Desde o início da campanha, em 23 de abril, 77,6% da população prioritária buscaram os postos de saúde. A meta é vacinar contra a gripe 54,4 milhões de pessoas em todo país.
Em São Carlos a cobertura está em 76,74%. O grupo das crianças (48,32%) e o das gestantes (50,11%) são os que apresentam as coberturas mais baixas. Já o grupo dos idosos (86,38%) e das puérperas (83,16%) são os com coberturas mais altas. A meta é vacinar 90% dos grupos prioritários. A cidade já registrou 52 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2018. 7 casos foram confirmados (positivos) para Influenza, com 3 óbitos.
O público-alvo da campanha inclui idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres em até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças crônicas, como asma ou diabetes, também integram o grupo prioritário.
“Chamamos a atenção dos pais para que levem seus filhos já que esse é o grupo com menor adesão até o momento em São Carlos”, ressalta a chefe da Vigilância Epidemiológica, Kátia Spiller.
Ampliação - A partir do dia 25 de junho, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, o Ministério da Saúde vai liberar a vacinação também para crianças de 5 a 9 anos de idade e adultos de 50 a 59 anos. O Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios continuarem a vacinar os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.