
De acordo com fontes da Prefeitura Municipal de São Carlos, o Museu Asas de um Sonho, que funcionava na antiga TAM, hoje LATAM, e que está fechado há oito anos, poderá ser reaberto em breve. O prefeito Netto Donato (PP) conversou por teleconferência com Marcos Amaro, empresário que é dono do acervo de aviões históricos.
O novo museu será implantado através de uma PPP (Parceria Público Privada). A modalidade da parceria está sendo debatida com as partes interessadas. O empresário parceiro que assumir a responsabilidade de abrigar o museu aéreo terá que investir em uma área de 16 mil metros quadrados, que deverá ser coberta para reunir o acervo de cerca de 30 a 40 aeronaves históricas. Detalhes como a Prefeitura irá subsidiar o museu e abrir a visitação ao público em geral ainda estão em fase de diálogo e negociações.
A Prefeitura trabalha com três alternativas de localização para abrigar o Asas de Um Sonho. Estas áreas são mantidas em sigilo para evitar especulação imobiliária. Mas uma coisa é certa: o novo museu não será na região de Água Vermelha.
A expectativa é que o acervo de Amaro seja divido em até quatro museus, incluindo o de São Carlos. Mais de 90% das aeronaves do antigo Museu da TAM, que abrigava cem aeronaves, todas históricas, entre elas o Lockheed Constellation e o Supermarine Spitfire, da 2ª Guerra Mundial, bem como os Fokker F-27 e F-100, nunca deixaram o município de São Carlos.
Filho do fundador da TAM, Rolim Amaro, o empresário Marcos Amaro é também empreendedor na aviação, fundador da Amaro Aviation, empresa de compartilhamento de aeronaves, gerenciamento de frotas e táxi aéreo.
Marcos Amaro admite manter parte do acervo em São Carlos. "Estou estudando possibilidades junto à prefeitura da cidade para encontrarmos soluções viáveis para que uma parte do acervo fique em São Carlos", diz.