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sexta, 20 de dezembro de 2024
Habitação

Área ocupada no Aracy 2: Defensoria pública tenta dilatar prazo de despejo

Enquanto isso, lideranças políticas terão uma reunião com a Secretaria Municipal da Habitação para tentar solucionar o imbróglio

19 Dez 2024 - 18h06Por Redação SCA
O grupo de moradores reunidos com o vereador Djalma Nery e outras lideranças: tentativa de adiar despejo e buscar moradia decente para 40 famílias - Crédito: Arquivo O grupo de moradores reunidos com o vereador Djalma Nery e outras lideranças: tentativa de adiar despejo e buscar moradia decente para 40 famílias - Crédito: Arquivo
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo tentará marcar com o Poder Judiciário e o Ministério Público, uma audiência de conciliação para ampliar o prazo determinado para que os moradores de uma ocupação no bairro Cidade Aracy 2 desocupem a área que pertence à Prefeitura Municipal de São Carlos. A Justiça deu ao grupo um prazo de 60 dias para deixarem o local. No local vivem cerca de 40 famílias. 
 
Na tarde de ontem, o vereador Djalma Nery(PSOL), o advogado Gentil de Brito e a representante dos moradores da ocupação, Carlos Diniz, participaram de uma reunião na Defensoria Pública, onde a decisão foi tomada. O próximo passo será uma reunião do grupo com a Secretaria Municipal de Habitação para que se estude a inclusão do grupo em algum projeto habitacional. 
 
“A reunião teve um desfecho interessante. Na verdade é necessário um prazo maior para que as pessoas possam definir um novo lugar para viver com dignidade. Achei a postura da defensoria muito sensata, uma vez que no local vivem mais de 100 crianças, além de idosos, gente acamada e cadeirantes. O próximo passo é nos reunirmos com a Secretaria Municipal de Habitação para podermos tentar incluir estas pessoas em algum programa público para terem uma moradia que lhes dê o mínimo de dignidade”, destaca Brito. 
 
Na sessão da Câmara Municipal da última terça-feira, 17 de dezembro, o vereador Djalma Nery já havia citado o problema e afirmou que iria se empenhar, juntamente com outras lideranças para tentar encontrar uma solução para os moradores da ocupação.  A reportagem tentou com Carla Diniz, mas ela não atendeu ao telefone e nem retornou as ligações. 

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