A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos - AEASC encerrou nesta quinta-feira, 30, a XVI Semana de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Carlos, evento híbrido com público na sede da entidade e virtual.
O evento, que faz parte do calendário oficial da cidade, é um dos momentos para a apresentação das pesquisas e trabalhos desenvolvidos não apenas sobre o problema de drenagem que interfere diretamente na qualidade de vida da população, mas ainda para a apresentação de soluções, que precisam urgentemente de debate.
Depois de palestras com especialistas em áreas diretamente relacionadas ao tema do evento, “Diagnósticos e soluções para a drenagem urbana no município de São Carlos” a última noite contou com apresentações de profissionais que apontaram grandes problemas e as possíveis soluções para o futuro da drenagem na cidade com abertura realizada pelo geólogo Laert Rigo, presidente da AEASC, Juliano Resende, gerente da Unidades de Gestão e Inspetoria – UGI do CREA-SP em São Carlos, membros da diretoria da AEASC e do Conselho da entidade.
O prof. dr. engenheiro Mario Mendiondo falou sobre os custos decorrentes da não implementação de ações para a drenagem no município fazendo comparações com valores já aplicados em outras cidades e países; a profa. dra. arquiteta Luciana Schenk apresentou projetos do Grupo de Trabalho de Planejamento dos Parques Urbanos de São Carlos, os objetivos e as vantagens dessas propostas; João Muller, secretário municipal de Obras Públicas apresentou o que já foi realizado pela atual administração e as ações em curso sobre drenagem e prevenção de enchentes; o engenheiro Paulo Vaz trouxe fatos históricos relativos ao tema em também os projetos de drenagem e micro drenagem; o engenheiro José Mario Frasnelli contou sobre sua experiência na cidade e a necessidade de valorização dos agentes públicos responsáveis pelos setores que atendem ao complexo serviço de drenagem urbana em São Carlos.
“Depois das 3 palestras que tivemos e essas apresentações na última noite é possível perceber que a estrutura cinza não vai funcionar sozinha. Possivelmente devemos começar com a estrutura verde, valorizar a área verde nos lotes públicos e privados, deter essa água na área verde evitando que ela chegue nos fundos de vale. Acho que tivemos aqui uma mudança de paradigma. O conceito velho vai ter que passar e teremos que pensar em algo novo em conjunto o verde e o cinza”, disse Laert Rigo, presidente da AEASC.
As palestras e as apresentações que foram seguidas de uma roda de conversa estão disponíveis no canal da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos no Youtube.