Um curso gratuito de programação básica oferecido para quem está no ensino médio e deseja conhecer um pouco mais sobre computação. Este é o projeto Codifique, realizado por alunos que participam do Programa de Educação Tutorial (PET Computação) do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.
“O curso apresenta uma linguagem acessível, mesmo para quem nunca teve contato com computação, além de ser bem organizado com datas, atividades, monitorias e horários. As aulas eram boas, descontraídas e compreensíveis. As monitorias eram ótimas e os monitores atenciosos”, relata um dos estudantes que participaram da iniciativa no primeiro semestre de 2022.
Nesta edição, estão sendo disponibilizadas 60 vagas para o curso e as inscrições podem ser realizadas até 21 de março – ou enquanto houver vagas – neste link: https://icmc.usp.br/e/925c5.
As aulas são presenciais, no ICMC, aos sábados, das 8 às 12 horas, com início em 25 de março, e previsão para acabar em 27 de maio. São 10 semanas no total, com aulas que ensinarão a base de programação e, ao final, os estudantes desenvolverão um projeto divertido de conclusão e receberão um certificado.
TRAJETÓRIA
Os primeiros passos do Codifique foram dados no segundo semestre de 2013, quando foi oferecido um curso baseado na linguagem de programação C. Buscando aumentar a motivação dos estudantes, no primeiro semestre de 2014, as aulas passaram a ser focadas na linguagem JavaScript, que é mais simples e está integrada em todos os navegadores web.
Entre os professores que dão aula no Codifique estão alunos do ICMC voluntários e também aqueles que participam do PET. Segundo esses professores, trata-se de uma oportunidade para adquirir experiência acadêmica, preparando e ministrando as aulas. Na opinião deles, é gratificante observar a evolução dos estudantes ao longo do Codifique, que é um projeto de extensão do Instituto.
CHATGPT PODE SER ALIADO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM, AVALIA ESPECIALISTA
Desde que surgiu, no final de 2022, o ChatGPT tem gerado preocupação entre os educadores. Isso porque a ferramenta de inteligência artificial capaz de dialogar, escrever textos em diferentes estilos, fazer cálculos e responder perguntas de modo natural pode ser usada indevidamente por estudantes para elaborar redações e realizar lições e trabalhos escolares, por exemplo, burlando o processo de aprendizagem.
Porém, em vez de ser usado meramente como um oráculo ou vidente, o robô virtual (chatbot) pode ser empregado de outras maneiras mais inteligentes e se tornar um aliado no ensino, avalia Seiji Isotani, professor do Instituto de Computação e de Ciências Matemáticas da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), campus de São Carlos, e professor visitante da Faculdade de Educação da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
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