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Após tombamento, Igreja Santo Antonio quer ampliar mobilização

28 Jul 2009 - 12h44Por Redação São Carlos Agora

A comunidade da Paróquia de Santo Antonio, na Vila Prado, vive o “momento histórico” do tombamento da igreja, oficializado no dia dedicado ao padroeiro, 13 de junho, e que segundo o pároco Márcio André Massola Gaido, trouxe um reconhecimento da importância daquele templo e do bairro na vida da cidade.

“Queremos agora contar com a ajuda que é indispensável da comunidade da paroquiana, num trabalho eficaz em torno do grande objetivo que é a restauração da igreja”. A meta inclui a elaboração de projeto para buscar recursos via Lei Rouanet e junto a empresas privadas. É importante que empresas locais colaborem na captação de recursos para a restauração patrimônio cultural de São Carlos. 

Padre Márcio lembrou que a paróquia foi inaugurada em 1943 quando se desmembrou da Catedral. Situada no centro de uma região tradicional da cidade, de grande concentração populacional, a Igreja de Santo Antonio se consolidou como símbolo da religiosidade do povo. “O tombamento veio enaltecer o templo que é bonito, mas também de uma simplicidade tocante”, afirma o pároco.

A partir da restauração e com o novo “status”, o templo se firmará como uma atração turística local, ampliando a freqüência das pessoas ao lugar, o que já ocorre nos eventos promovidos pela paróquia e que mobilizam a comunidade. 

Ao destacar a importância do envolvimento da população são-carlense, o pároco agradeceu à Prefeitura Municipal e à Fundação Pró-Memória pelos encaminhamentos  que resultaram na primazia de ser a Igreja de Santo Antonio a primeira edificação com tombamento aprovado pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de São Carlos (COMDEPHAA/SC).

O Conselho levou em consideração, entre outros pontos, o valor simbólico da igreja para a comunidade da Vila Prado, os valores artísticos e arquitetônicos do prédio e a pintura interna. O tombamento preserva a fachada da igreja, seu contorno e as pinturas de valor artístico e histórico (o altar-mor foi projetado pelo artista austríaco Karl Hartwig Unterberg e a conclusão da pintura interna data de 1963).

 

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