quinta, 04 de julho de 2024
Intercâmbio

Alunos de universidade dos EUA desenvolvem pesquisas no IFSC USP São Carlos

Universitários permanecerão três meses desenvolvendo trabalhos na área de fotônica no Grupo de Óptica

02 Jul 2024 - 08h38Por Assessoria de Imprensa
Alunos de universidade dos EUA desenvolvem pesquisas no IFSC USP São Carlos - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

No âmbito de um protocolo de intercâmbio estabelecido entre a Texas A&M University (EUA) e o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), cinco alunos de graduação da universidade norte-americana chegaram ao Instituto no dia 1º de junho para permanecerem três meses desenvolvendo trabalhos de pesquisa na área de fotônica no Grupo de Óptica do IFSC/USP.

A reportagem conversou com três desses jovens estudantes sobre as expectativas em relação às suas permanências no nosso Instituto: Ricardo Buendia Rodriguez (21) desenvolve seus trabalhos sob a supervisão da Drª Natália Inada, enquanto José Alfredo Vasquez (20) e Ermina Omar (20) se encontram sob a supervisão do Prof. Sebastião Pratavieira, e numa primeira abordagem a estes alunos a opinião deles foi “(...) trabalhar no IFSC/USP é algo bastante atrativo (...)”.

Nascido no México, mas criado nos EUA, Ricardo Rodriguez acompanhou a família quando ela decidiu se estabelecer na cidade mais populosa do estado do Texas - Houston. Apaixonado, desde cedo, pela área de engenharia, essa foi a sua escolha quando ingressou na Texas A&M University, até porque essa universidade, segundo o jovem, era a que detinha o melhor programa não só no estado do Texas, como, também em todo o país. “De repente, despertou-me a atenção os trabalhos que estavam sendo desenvolvidos pelo Prof. Vanderlei Bagnato na Texas A&M University relacionados com terapia fotodinâmica e pensei que talvez fosse uma oportunidade extraordinária para poder visitar o Brasil e trabalhar no IFSC/USP. Foi aí que a área de instrumentação médica surgiu no meu caminho e acho que irei seguir por aí. Mudei o foco!..”, comenta o jovem.

Manifestando sentir uma presença muito forte da pesquisa em todo o Instituto e argumentando que “sente a presença dela no ar” e daquilo que interpreta como “uma devoção muito grande de todos pela ciência em busca do progresso, principalmente na área de medicina, Ricardo Rodriguez salienta, com um sorriso “Aqui, é como se fosse uma grande loja de doces... Impressionante o que encontramos à nossa volta, o que se faz aqui, principalmente na área de fotônica e de terapia fotodinâmica”, salienta.

José Alfredo também é natural do México e a sua história é muito parecida com a de Ricardo. É aluno do 3º ano em engenharia elétrica na Texas A&M University, tendo sempre desejado estudar no estrangeiro, motivo pelo qual não hesitou em se inscrever neste intercâmbio. “Amo o curso de engenharia elétrica, que é difícil, mas considero que estar aqui, no IFSC/USP, é uma experiência fantástica e é uma oportunidade para eu aumentar meus conhecimentos, que poderão ser importantes para uma futura colocação no mercado de trabalho. Não sei bem ainda qual o caminho que irei seguir, mas a fotônica está certamente no meu horizonte após as experiências que estou tendo nessa área, neste instituto. Acho bem provável que a naotecnologia possa ser o meu futuro. Estou avaliando todas as opções”, sublinha José Alfredo.

Também entusiasmada com sua permanência no IFSC/USP, Ermina Omar, nascida nos EUA, mas com sua família natural da Índia, cursa também engenharia elétrica na Texas A&M University e salienta que agarrou esta oportunidade de intercâmbio porque considera que é uma grande chance para poder estudar no estrangeiro. “Conhecer uma outra cultura e ter uma experiência científica em uma área diferente, foram motivos que me levaram a vir para o IFSC/USP. Tive conhecimento que o ambiente científico e acadêmico neste instituto era propício para um enriquecimento acadêmico, com forte componente internacional, atendendo a que muitos alunos e professores estrangeiros já passaram por aqui e colheram muitas experiências científicas. Aí, eu pensei que deveria fazer o mesmo. Tem sido extraordinário permanecer aqui. Todos são muito simpáticos, comunicativos e sempre prontos para ajudar naquilo que precisamos. Embora o meu curso seja de engenharia elétrica, aqui me interessei especialmente pela área de desenvolvimento de equipamentos médicos. O futuro dirá que caminho é que eu realmente irei seguir”, pontua a jovem. Quanto ao IFSC/USP, Ermina sublinha que no Instituto a pesquisa é mais coletiva, colaborativa. “Não é tão individualista quanto nos EUA. Aqui trocam-se opiniões, partilham-se conceitos e eu estou adorando isso tudo”, conclui a jovem estudante.

O IFSC/USP deseja a todos os jovens intercambistas o maior sucesso no desenvolvimento de suas pesquisas e que elas possam contribuir para um futuro promissor para todos eles. (Rui Sintra - jornalista do IFSC/USP)

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